O Super Terminais movimentou, em 2024, 264.805 TEUs (equivalente a mais de 140 mil contêineres), o maior volume registrado em sua trajetória. Este resultado foi impulsionado pela instalação de um píer flutuante em Itacoatiara (AM) em setembro, uma medida essencial para sustentar a operação durante a maior seca já registrada no Amazonas. A iniciativa garantiu o abastecimento da Zona Franca de Manaus, evitou paralisações em grandes fábricas e manteve empregos.
O desempenho exemplar culminou com a normalização do Porto de Manaus, que retomou suas operações no dia 12 de dezembro, quando recebeu o navio MSC Manya com 950 contêineres, marcando o início da recuperação regional. Hoje, dia 17, encerra-se o ciclo com a chegada do navio NC Bravo em Itacoatiara, finalizando as operações no município em 2024.
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A relevância da operação de Itacoatiara foi reconhecida pelo Governo do Amazonas, que homenageou o diretor do Super Terminais, Marcello Di Gregorio, com a Medalha ao Mérito Legislativo. “Superamos os desafios da estiagem com trabalho em equipe e compromisso com o Amazonas”, destacou Di Gregorio.
Desde setembro, o píer flutuante em Itacoatiara movimentou mais de 33 mil contêineres e cerca de 840 mil toneladas de carga em uma operação contínua, envolvendo 27 navios e mantendo uma média de 36 movimentos por hora (MPH), índice considerado excelente. A infraestrutura conta com guindastes de última geração e foi instalada em um espaço de 300 mil metros quadrados, às margens do rio Amazonas.
A iniciativa foi viabilizada com um investimento de R$ 55 milhões, que incluiu aquisição de equipamentos como poitas, bombas e geradores, além de estudos técnicos e despesas operacionais. Com calado de 34 metros, o píer é capaz de receber todos os tipos de navios, facilitando o transbordo de contêineres para Manaus, com uma logística que reduz os tempos de viagem para até 12 horas.
Os resultados são visíveis nos números: o Amazonas registrou um recorde de US$ 13,7 bilhões em importações até outubro, superando os US$ 12,6 bilhões de 2023. A projeção é de que o total alcance US$ 16 bilhões até o fim do ano, o maior volume desde 2017. Em outubro, o Estado registrou um salto expressivo de US$ 604 milhões em importações em 2023 para US$ 1,378 bilhão em 2024, graças às operações emergenciais do píer.