Entre os destaques estão a marca de 1 milhão de TEUs movimentados em 2023 e 125.305 TEUs transportados em um único mês
A empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) registrou sete novos recordes de produtividade em outubro, sendo um deles a marca de um milhão de TEUs movimentados, que veio uma semana mais cedo do que em 2022. Nesse mesmo mês, 125.305 TEUs foram transportados pelo terminal, ultrapassando a máxima mensal anterior, de 111.862, alcançada em julho do ano passado.
Do volume total movimentado em outubro, 22.961 TEUs foram deslocados em contêineres reefer, o que configurou um novo recorde neste segmento, acima dos 21.493 TEUs alcançados em julho. "Contamos com o maior parque reefer entre os terminais brasileiros. Com a conclusão em 2024 das obras para aumentar o número de tomadas em nosso pátio, de 3.572 para 5.126, conseguimos atender com mais flexibilidade e agilidade a demanda dos nossos clientes, o que consolida nossa atuação neste mercado", afirma Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e atendimento da TCP.
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Mais de 95% das cargas transportadas em contêineres reefer foram carnes congeladas, principal commodity exportada pelo terminal.
Uma das razões pelas quais este marco foi atingido está no recorde de navios atracados em um único mês: foram 77 navios em outubro. "O grande fluxo de embarcações também é um reflexo do aumento no número de escalas marítimas semanais, que em 2023 chegou a 19, garantindo à TCP a permanência no posto de líder de serviços no Brasil", explica a gerente comercial de armadores, Carolina Brown.
Já no transporte rodoviário, o terminal alcançou dois novos recordes de gate: 45.877 contêineres foram transportados ao longo do mês. E deste total, 2.245 em único dia, superando as máximas mensal e diária que haviam sido registradas em setembro. No modal ferroviário, 415 contêineres foram movimentados, ultrapassando o recorde anterior, que era de julho de 2023.
Para ampliar a sua produtividade, o terminal está aplicando, até o fim deste ano, um pacote de investimentos de R$ 370 milhões, que contempla alguns projetos já concluídos, como a compra de 17 terminal tractors, a aquisição de 11 guindastes RTGs, a eletrificação de dois RTGs que operam na linha férrea e a construção de uma nova subestação de energia modelo GIS (subestações isoladas a gás), entre outros.
