A draga de grande porte que foi trazida para o aprofundamento da nova bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, que integra os portos de Itajaí e Navegantes, encerrou os trabalhos – 15 dias antes do previsto. A Superintendência do Porto de Itajaí contratou batimetrias, avaliações que funcionam como um ultrassom do leito do rio, que vão aferir a profundidade e avaliar se alguma pedra deixou de ser retirada.
Se for identificado que ainda é necessário aprofundar algum ponto do canal, as máquinas farão os últimos ajustes.
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O resultado da batimetria será entregue à Marinha, para que autorize as manobras-testes com navios maiores. O objetivo dos trabalhos era alcançar 14 metros de profundidade na bacia de evolução e no canal de acesso, suficientes para a manobra de navios de até 336 metros de comprimento.
O superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, diz que a ideia é iniciar os testes de aferição ainda este ano, para que a bacia esteja homologada para os grandes navios a partir do ano que vem.
Gigantes
A conclusão, enfim, da bacia de evolução, representa a adequação dos terminais portuários de Itajaí e Navegantes ao tamanho dos maiores navios que navegam, hoje, a costa brasileira. Sem espaço para recebê-los, a Portonave e a APM Terminals tinham restrições na negociação de linhas para o Complexo, que é o segundo maior do país em movimentação de contêineres.
Investimento
O término das obras da bacia de evolução foi possível após um investimento de R$ 45,5 milhões, bancado pela Superintendência do Porto de Itajaí e a Portonave. Em abril o Estado, que tocava a empreitada, considerou as obras concluídas de acordo com o contrato, que previa dragagem de 3 milhões de metros cúbicos. Foram investidos R$ 128 milhões em recursos estaduais.
Reparo
A draga backhoe, que concluiu o aprofundamento da bacia de evolução, ainda está em Itajaí. O rebocador que a levava para uma obra no Porto de Rio Grande (RS) teve problemas, e a embarcação voltou para reparos.
Fonte: NSC Total