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Terminais avaliam acionar Ultracargo por danos no incêndio em Santos

SÃO PAULO - Terminais do porto de Santos avaliam acionar a Ultracargo para pedir ressarcimento pelos danos causados pelo incêndio que atinge desde quinta-feira parte do terminal da empresa. O Valor apurou que a intenção dos empresários é entrar com a ação contra a empresa tão logo o incêndio acabe, pedindo reparação por danos causados pela falta de operação e perda de cargas. A decisão, no entanto, só será tomada caso o prejuízo causado pelo incêndio ultrapasse o valor da franquia dos seguros contratados pelos terminais. O terminal mais atingido foi a BTP, que fica próximo ao píer da Alemoa, onde desembocam os dutos da Ultracargo. Um dos berços da empresa estava sendo usado por rebocadores para bombeamento de água no combate às chamas. Pelo menos seis navios deixaram de atracar na BTP e foram transferidos para terminais da margem esquerda (Guarujá) ou tiveram escalas canceladas. A BTP deixou de receber de quinta até domingo 11.500 caminhões. Além disso, a fuligem resultante do incêndio e a espuma usada para combate ao fogo danificaram carros que estavam em um terminal para exportação também próximo ao local do incidente. A Libra Terminais teve de deslocar nesta terça um navio com quase 1.500 contêineres de importação para a Embraport, do outro lado do canal. Na quinta e sexta-feira está prevista a chegada de mais duas embarcações na Libra, dessa vez para receber cargas de exportação. Como a chegada de carretas em Santos está proibida, a Libra possivelmente não conseguirá operar. “Existe esse risco se o incêndio não acabar até amanhã”, afirmou o diretor-geral da Libra Terminais em Santos, Roberto Teller. Questionado se pretende acionar a Ultracargo pedindo reparação pela paralisação de parte do porto, o ministro dos Portos, Edinho Araújo, disse que “neste momento não fará nenhum pré-julgamento”. Mas afirmou que será necessário fazer uma grande avaliação sobre os planos de segurança após o fim do incêndio. A Ultracargo fica fora da área do porto organizado, estando sob jurisdição municipal. Mas o acesso ao distrito da Alemoa (onde está a Ultracargo) e à margem direita do porto é o mesmo, razão pela qual esse lado do porto está impedido de receber caminhões desde segunda-feira. A interdição, fixada pelo gabinete de solução de crise (formado pelas três esferas de governo), é válida até sexta. Mas a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, irá rever a proibição nesta quarta. Dos 55 terminais do porto, 46 ficam na margem direita. Ela é responsável por movimentar 55% das toneladas do porto, o maior da América Latina. São 9 mil a 12 mil caminhões por dia destinados a terminais desse lado do cais. Entre eles estão ADM, Louis Dreyfus, Caramuru, NST, Rumo, Pérola, Rodrimar, Libra, Ecoporto Santos, BTP, Deicmar, Transpetro. Fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires





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