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Terminais portuários privados têm alta no 3º trimestre do ano

A movimentação dos terminais portuários privados registrou alta de 10,6% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre deste ano. De acordo com levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre os meses de julho a setembro, foram movimentadas 205,03 milhões de toneladas, 19,7 milhões de toneladas a mais em comparação com os meses de abril, maio e junho.

Segundo a ATP, esse crescimento foi impulsionado pelo granel sólido, que registrou alta de 15,8% e aumentou sua movimentação em quase 18 milhões de toneladas. Minérios e cereais também tiveram movimentação expressiva, aponta a entidade, com altas de 26,8% e 693,8%, respectivamente.
De acordo com a ATP, com aumento de mais de um milhão de toneladas, a maior expansão foi do Porto Sudeste ( 54,6%), seguido pelo Terminal Trombetas, da MRN (39,7%) e o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, da Vale ( 34,3%).


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"É um resultado positivo e que comprova a relevância dos terminais portuários privados para o escoamento da produção nacional. Mesmo com a crise causada pela pandemia, estamos crescendo e mantendo o setor em alta", afirmou o presidente da ATP, Murillo Barbosa.

Já na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, os terminais portuários privados registram crescimento de 1,4%. O peso principal nesse resultado é do aumento na movimentação de granel líquido, de 6,8%. Também teve destaque a movimentação de combustíveis minerais e produtos químicos orgânicos, os dois com alta de 8%, aponta a ATP.

Wilson Sons consolida modal hidroviário como solução logística no Estado

O transporte fluvial de contêineres vem atraindo cada vez mais empresas na Região Sul do Brasil. Ao completar quatro anos em outubro, a operação da Wilson Sons no Tecon Santa Clara, na cidade de Triunfo (RS), apresenta crescimento médio de 56% ao ano. A unidade opera integrada ao terminal de contêineres da Companhia no Porto do Rio Grande e oferece solução multimodal aos setores produtivos locais.

Resinas, madeira, produtos químicos, frango congelado, borrachas e utensílios domésticos representam 80% das mercadorias que passam pelo Tecon Santa Clara. Apesar da pandemia que impactou a comercialização de alguns produtos, foram movimentados 20.165 TEU (unidade correspondente a um contêiner de 20 pés) no terminal, de janeiro a setembro deste ano, alta de 11% ante o mesmo período de 2019.

Hoje a operação entre o Tecon Santa Clara e o Tecon Rio Grande é a que mais movimenta cargas em contêineres por via fluvial no Brasil, de acordo com ranking do Anuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Entre outubro de 2019 e setembro deste ano, 8% dos TEU movimentados no terminal do Porto de Rio Grande são provenientes da navegação interior.

Mais limpo e seguro, o modal hidroviário possibilita também maior eficiência nos custos da operação. "Com o transporte fluvial, conseguimos desenvolver projetos logísticos mais competitivos do ponto de vista financeiro, que oferecem menos risco de acidentes e avarias para as cargas, além de contribuir com a diminuição de emissão de gases do efeito estufa", avalia Paulo Bertinetti, diretor presidente do Tecon Rio Grande.

Do ponto de vista ambiental, o modal hidroviário se mostrou mais eficiente: emite 74% menos gases do efeito estufa se comparada com o transporte rodoviário, de acordo com estudo realizado pela Wilson Sons a partir da metodologia GHG Protocol.

Nesses quatro de anos de operações, o terminal já transportou mais de 126 mil TEU. Entre os serviços disponibilizados aos clientes, está a possibilidade de estufar e desovar produtos no armazém, os quais podem ser distribuídos fracionados ou completos nos seus destinos.

Porto de Antonina e diretoria do Porto de Santos debatem cabotagem e infraestrutura

O Porto de Antonina, no Litoral do Paraná, recebeu nesta terça-feira (10), a visita de representantes da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios e Regulação da Autoridade Portuária de Santos - Santos Port Authority (SP). O incentivo a cabotagem - criando novas rotas e reduzindo custos - , a organização e estrutura da empresa Terminais Portuários Ponta do Félix (TPPF), que é responsável pelas operações no porto de Antonina, e a operação de cargas diferenciadas foram pauta da reunião.

Estiveram presentes na visita o superintendente de relações comerciais da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios Porto de Santos, Luiz Henrique Garcia; o superintendente de Planejamento, Bruno Tolino e o gerente de Contratos de Arrendamento, Leandro Gorni Cabral e o gerente de Inteligência de Mercado e Estatística, Kleber Baraldo.

"A visita ao TPPF foi bastante proveitosa, permitindo que pudéssemos conhecer toda a sistemática das operações realizadas pelo terminal, que desempenha um papel fundamental na logística portuária paranaense e de complementaridade às operações do Porto de Paranaguá. O TPPF tem um grande potencial de crescimento a curto prazo, com a conclusão das obras em andamento", declarou Luiz Henrique Garcia.

O TPPF conta, atualmente, com 60 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem, com capacidade estimada de 200 mil toneladas estática e está com as obras de expansão em andamento. A navegação de cabotagem está sendo incentivada pelo Governo Federal, que encaminhou em agosto ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 4199/2020 e que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, a chamada BR do Mar.

O objetivo é estabelecer novas condições para ampliação de frota dedicada ao transporte de cargas via cabotagem no Brasil. O diretor-presidente do TPPF, Gilberto Birkhan, explica que o projeto de expansão prevê a construção de silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes - em área 17 mil metros quadrados - com capacidade para 120 mil toneladas de produto.

"O TPPF é um Terminal preparado para receber e operar diversos tipos de cargas. Temos plena condição de atender operações de cabotagem com muita eficiência e contribuir com a eficiência logística proposta pelo projeto BR do Mar", afirma Birkhan.

Fonte: Agrolink






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