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Tiplam inaugura pátio e pretende operar grãos e açúcar neste ano

O Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), instalação da operadora logística VLI no Porto de Santos, inaugurou nesta sexta-feira, dia 24, seu novo pátio de enxofre, que será capaz de dobrar a capacidade de armazenagem do produto na unidade. Com isso, a marca de 84% de conclusão do projeto de ampliação do Tiplam é alcançada. Agora, a empresa planeja, no final deste ano, iniciar operações com granéis sólidos agrícolas, como soja, milho e açúcar.
Localizado na Área Continental de Santos, o terminal fica às margens do Canal de Piaçaguera (via de navegação que sai em frente à Alemoa), ao lado do cais da Usiminas. O projeto de expansão do Tiplam, que tem investimentos de R$ 2,7 bilhões, será concluí-do em julho do próximo ano.

O novo pátio de enxofre do Tiplam – que, além de inaugurado, iniciou sua fase de testes ontem – é capaz de armazenar 66 mil toneladas do produto. O terminal conta ainda com um armazém que pode estocar outras 60 mil toneladas. “É a primeira etapa da expansão do enxofre. O projeto (de ampliação do terminal), hoje, está com avanço de 84% e nós estamos preparados para a chegada, no final do ano, do açúcar, dos grãos, que são milho, soja, farelo. E no começo do ano seguinte, mais capacidade para fertilizantes”, explicou o diretor-presidente da VLI, Marcello Spinelli, que participou da inauguração do pátio.


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Segundo o executivo, com a entrega de dois novos berços até o fim do ano, um para açúcar e outro para grãos, a empresa poderá ampliar o volume operado de 2,5 milhões para 14,5 milhões de toneladas.

“O diferencial do nosso porto não é oferecer novos embarques de soja ou de açúcar, mas o acesso. Esse é um porto que tem 14 quilômetros de ferrovias, 100% do recebimento é ferroviário e na zona continental de Santos, que vai permitir, de fato, uma eficiência maior para o acesso ao Porto e o embarque dos produtos”, destacou Spinelli.

O diretor-presidente ainda destaca o caráter sustentável do projeto, que prevê a retirada de 1.400 caminhões, por dia, da zona urbana da cidade. “O projeto é extremamente sustentável. Pensamos e concebemos com o raciocínio de sermos um porto integrado ao que há de mais eficiente no transporte, que é a ferrovia e todo o investimento é focado nessa eficiência. Teremos uma descarga de trens simultâneos, são seis trens por dia que nós podemos descarregar, na zona continental, sem criar impacto urbano”.

Ampliação

O projeto de ampliação do Tiplam prevê a implantação de três novos berços (além dos dois dedicados ao embarque de açúcar e grãos, haverá um terceiro para a descarga de fertilizantes), totalizando quatro pontos de atracação de navios. Hoje, há um berço para a descarga de enxofre, rocha fosfática, fertilizantes e amônia.

“Nós temos hoje um Maracanã de concreto dentro da moega (estrutura subterrânea onde a carga é despejada e de onde segue para os armazéns). O desafio do solo de Santos é um ponto importante, mas as tecnologias existentes permitem que nós façamos uma obra do porte que está sendo feito”, disse Spinelli.

Até dezembro, o segundo berço entrará em operação e os outros dois, no próximo ano. O empreendimento também ampliará a capacidade de armazenamento do terminal, com quatro novos armazéns para granéis: dois para grãos (cada um para 80 mil toneladas), um para açúcar (114 mil toneladas) e um que poderá ser usado para as duas cargas.

Presente na cerimônia de inauguração, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, disse que o investimento da VLI reforça a confiança da iniciativa privada no País e no Porto de Santos, com a geração de 3,5 mil empregos. Além disso, demonstra a viabilidade da operação portuária na Área Continental de Santos.

Segundo Barbosa, “o investimento vai ao encontro do que a Prefeitura vem defendendo para a Cidade, especialmente na movimentação de grãos que teremos na Área Continental, que é o local adequado para esse tipo de operação. É isso que a Prefeitura defende e, aliás, é isso que o Porto aprovou no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento, em 2007, e infelizmente o Governo Federal recuou e mudou, até pela ausência de conhecimento da realidade local”.

Fonte: Tribuna online/FERNANDA BALBINO






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