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Trajeto para o porto de Salvador será reduzido

De Salvador - Quando estiver concluída, em abril de 2011, a Via Expressa Baía de Todos os Santos, uma das maiores obras viárias de todos os tempos no Estado, ligando a BR-324 ao porto de Salvador, vai proporcionar uma redução no trajeto de 3,2 mil metros aos veículos que transportam cargas pesadas (móveis, produtos químicos, alimentos, bebidas, borracha e derivados) de importantes polos industriais ao porto da capital.

Será um alívio geral, mas isso não é tudo. Criada como via exclusiva e expressa de veículos de carga para o porto de Salvador, a Via Expressa vai solucionar de forma especial os conflitos de tráfego num trecho central da capital, ironicamente denominada de Rótula do Abacaxi. "A ideia é tirar a pressão do tráfego na região central da cidade e tornar mais ágil o movimento de transporte de cargas em direção ao porto de Salvador", avalia Milton Villas-Bôas, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pelo desenvolvimento da obra.

A Via Expressa é também um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de infraestrutura e logística, com investimentos da ordem de R$ 381 milhões. A construção será realizada pela OAS, que venceu a licitação com a proposta de R$ 204,4 milhões. O projeto prevê três túneis, 14 viadutos, dez faixas de tráfego (quatro para veículos de carga, quatro para veículos leves e duas exclusivas para ônibus). Duas frentes de trabalho já estão em atividade, desde outubro, na área prioritária da Rótula do Abacaxi, e deverão ser concluídas em quatro meses. O projeto foi dividido em sete frentes, seguindo o conceito de que a conclusão de cada frente possa permitir o uso parcial do trecho para desafogar o tráfego na cidade. A ideia é que a obra esteja concluída até abril de 2011.

Segundo a Conder, um dos grandes obstáculos são as desapropriações de mais de 770 imóveis ao longo do trajeto, um fato sem precedentes no País, que deverá custar cerca de R$ 50 milhões. Trata-se de um processo demorado e criterioso, que leva em conta diversos fatores, entre os quais as benfeitorias e a localização do imóvel.

Para evitar distorções e respeitar a justiça, são utilizados laudos que se baseiam em critérios técnicos e legais. "Os procedimentos estão sendo adotados com a participação das comunidades, para minimizar os impactos na vida das famílias e dos comerciantes situados no entorno da obra, assim como as ações que já acontecem para o desenvolvimento da região", afirma Villas-Bôas. (G.C.)(Fonte: Valor Econômico)



 

 

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