O coordenador estadual do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Mirócles Veras, garantiu, na manhã de ontem, terça-feira (06/03), que não há demissão de operários nas obras do trecho piauiense da ferrovia Transnordestina. Em contato com a diretoria da empresa, ele recebeu a informação de que canteiros de obras estão sendo reativados.
Segundo Mirócles, o governo avançou bastante na questão da desapropriação de terras na região de Simplício Mendes - trecho que registra o maior número de pendências judiciais - e até maio todos os casos pendentes estarão resolvidos.
“A empresa precisa de áreas contínuas para poder avançar mais rapidamente”, explica o coordenador do PAC, acrescentando que a reativação de canteiros de obras na região vai permitir um melhor desempenho no ritmo da construção.
Na próxima quinta-feira (08/03), diretores da Transnordestina e representantes de todos os órgãos envolvidos na construção da ferrovia deverão se reunir em Teresina, para um balanço do que já foi feito até agora e fixar novas metas para os próximos meses.
A Transnordestina, que terá um total de 1.628 quilômetros ligando três estados - Pernambuco, Ceará e Piauí - terá um investimento total superior a R$ 5 bilhões. No Piauí, onde estão sendo construídos 420 quilômetros, o investimento supera R$ 1,5 bilhão.
A ferrovia vai ligar a região Sul do Piauí aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, passando por vários municípios, entre eles Paulistana, Betânia do Piauí, Curral Novo, Simões, Simplício Mendes, Paes Landim, São Miguel do Fidalgo e Campo Alegre do Fidalgo. Em Elizeu Martins, no final da ferrovia, serão construídos os escritórios e armazéns. O governo também pretende instalar uma Zona de Processamento de Dados (ZPE) no município, para facilitar as exportações.
Fonte: 180graus.com
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