Na qualidade de Presidente da Comissão “Pró Conclusão da Br101-Litoral Sul e Túnel Subaquático de ligação ao Porto de Rio Grande”, da Câmara de Comércio, Fuad Nader, empresário, ex-professor da Furg, entregoui um dossiê de mais 100 páginas aos executivos das prefeituras do Rio Grande, São José do Norte e outros da península do litoral sul, propondo a criação de uma “Associação dos Municípios do Litoral Sul”, a exemplo da criação, em 1989, em Cidreira, erm que os prefeitos decidiram criar uma “Associação dos Prefeitos do Litoral Norte”, formada pelos municípios de Cidreira, Tramandaí, Imbé, Terra de Areia, Torres, Três Cachoeiras, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Tavares, Palmares do Sul, Mostarda, Capão da Canoa e Arroio do Sal, com a finalidade de viabilizar o desenvolvimento turístico e econômico do litoral”.
Entre os objetivos da entidade, acrescenta, “está a construção de obras viárias como a Estrada do Taquaraí, Rota do Sol, Estrada do Inferno e a estrada que liga Capivari a Osório”. Segundo o Prefeito de Cidreira “está é a única forma de o Litoral Norte sair do marasmo que vive a partir de março”, e conclui: “a intenção dos Prefeitos é oferecer aos turistas as mesmas opções que a Serra Gaúcha apresenta, e que na opinião do prefeito de Cidreira só tiveram êxito graças a “Associação dos Municípios da Serra do Mar”.
Única manifestação de caráter publico sobre o assunto no Rio Grande, partiu do então vereador Cláudio Diaz no Legislativo Municipal, aprovado com a emenda do vereador Renato Lempeck, requerimento que “solicita a criação da “Associação dos Municípios do Litoral Sul”, unindo no mesmo propósito, comunidades como Rio Grande, São José do Norte, Tavares,.Mostardas, Santa Vitória do Palmar e Chuí entre Outros”. É o que informa o Jornal Agora de 16 de outubro de 2002 em judicioso comentário expresso no editorial sob titulo “Litoral Sul” com outras considerações pertinentes.
Em rápido histórico, invocamos a série de empreendimentos direcionados à expansão do porto marítimo do Rio Grande, até então relegado a um segundo plano nas dotações orçamentárias em relação ao porto da Capital, e historicamente representa o rompimento da política centralista até então vigente com a criação do Superporto, construção do Terminal Trigo-Soja (antigo TTS), privatização das operações, criação do CAP, Tecon, novo acesso ferroviário direto ao Porto, construção da adutora do canal São Gonçalo ao Distrito Industrial, prolongamento dos molhes da Barra, avenida portuária, trevo de acesso ao Porto e energia, bem como outros melhoramentos de infrainstrutura.
No Plano Viário Nacional, o então Ministro dos Transportes, Mario Andreazza, promoveu alteração nos terminais da BR-101, do Norte de Natal para Touros (RN), e no Sul, de Osório para Rio Grande-Porto passando para orbita federal antiga RS Estrada do Inferno o que possibilitou sua recente conclusão e integração a mais extensa estrada longitudinal e litorânea do Pais.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Empresário, ex-professor da Furg
PUBLICIDADE