A VLI obteve um resultado expressivo na safra 2024/2025 ao movimentar 6,2 milhões de toneladas de açúcar pela Ferrovia Centro-Atlântica, superando marcas anteriores mesmo diante de um cenário desafiador. A produção da commodity no Centro-Sul do Brasil apresentou queda de 5,3% em relação à safra anterior, reflexo de condições climáticas adversas que também impactaram a logística da operação, com maior compactação do açúcar e dificuldade no desembarque do produto.
Para superar esses obstáculos, a VLI adotou soluções logísticas desenvolvidas em conjunto com os clientes, como o uso de socadores pneumáticos na descarga dos vagões, a implantação de períodos mínimos de descanso nos terminais integradores de Guará e Uberaba, além da aplicação de aspersão nos armazéns para controlar a temperatura do produto.
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No Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita (Tiplam), a companhia manteve o desempenho da safra anterior, com o embarque de 5 milhões de toneladas de açúcar destinadas à exportação. O resultado operacional reflete a capacidade da empresa em adaptar suas estratégias, aliando inovação e escuta ativa das necessidades dos clientes. Um exemplo desse impacto positivo é o crescimento de 32% nos carregamentos da Czarnikow pelo Tiplam em comparação à safra anterior.
O Corredor Sudeste da FCA, principal rota ferroviária utilizada pela VLI nessa operação, conecta regiões produtoras nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal a fluxos de exportação via ferrovia, contribuindo para a eficiência logística e para a redução de impactos ambientais. O Tiplam, por operar exclusivamente com transporte ferroviário, ajuda a diminuir o trânsito rodoviário na Baixada Santista e reduz significativamente as emissões de CO2 associadas à cadeia logística.