Confiante de que os preços do petróleo estão estabilizados após o choque provocado pela pandemia de covid-19, a Arábia Saudita deve diminuir os cortes feitos além do combinado no acordo assinado em abril para reduzir a oferta de barris no mercado internacional.
Principais integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), Arábia Saudita e Rússia concordaram há dois meses em liderar o histórico corte de produção de 9,7 milhões de barris diários negociado pelo grupo. No entanto, os sauditas foram além e fizeram uma redução extra de 1 milhão de barris diários.
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Agora, segundo quatro fontes ouvidas pelo jornal “Financial Times”, a Arábia Saudita pretende recolocar essa produção extra no mercado.
A recuperação dos preços do barril no mercado e a perspectiva de que os cortes acertados em abril sejam prorrogados por pelo menos mais um mês além de julho animaram os sauditas.
A duração dos cortes deve ser discutida em uma reunião da Opep+, inicialmente prevista para quinta-feira. No entanto, segundo o “FT”, discussões sobre o cumprimento das metas podem fazer com que o encontro seja adiado. Ainda assim, os delegados do grupo devem se reunir virtualmente nos próximos dias.
Fonte: Valor