Em uma rara entrevista à imprensa, o presidente da OHL Brasil, José Carlos Ferreira de Oliveira Filho, reconheceu que todos os principais investimentos nas rodovias federais sob sua responsabilidade atrasaram - ou sofreram "alteração de cronograma", na sua expressão. Mas dinheiro não é problema. Entre recursos próprios e do BNDES, a empresa já tem como investir R$ 3 bilhões até 2015. A explicação para os atrasos seria a burocracia necessária para autorizações ambientais e mudanças de projeto. "Pedir licença ambiental não é só assinar uma requisição. Tem de fazer topografia, levantamento da fauna, tem de esperar a época de acasalamento... ".
O grupo está cheio de planos para o Brasil e prepara-se para disputar a nova rodada de concessões de rodovias federais e os leilões de aeroportos, além de avaliar a possível entrada no segmento portuário. "Os incomodados que continuem incomodados".
Fonte: Valor Econômico
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