SÃO PAULO - O Brasil pouco fez para melhorar o ambiente de negócios nos últimos cinco anos e continua no terço final do ranking de empreendedorismo elaborado anualmente pelo Banco Mundial. O País perdeu três posições na pesquisa “Doing Business 2011’’ e agora está no 127º lugar entre 183 países. O levantamento do Banco Mundial (que leva em conta fatores como a facilidade para abrir ou fechar uma empresa e acesso a crédito) mostra que o Brasil evoluiu pouco de 2006 para melhorar a sua colocação no ranking.
De lá para cá, o Brasil é somente o 86º que mais melhorou a sua nota, apesar de que, em 2006, já estava mal colocado: era o 119º em uma lista que tinha 155 países. Com isso, conseguiu ser ultrapassado por países como Ruanda, que era o 139º na lista de 2006 e agora está na 58ª posição. O país africano só teve evolução menor que a Geórgia na sua nota nesse período.
As dificuldades para pagar tributos são um dos motivos que explicam o porquê de o Brasil estar atrás de nações como Suazilândia e Belize. São necessárias, por exemplo, 2,6 mil horas para coletar dados, preencher formulários e pagar impostos - mais uma vez, recorde mundial. Outro entrave é o tempo para fechar uma empresa no País. Nesse índice, o Brasil está na 132ª posição. Um exemplo: são necessários quatro anos para que um negócio seja encerrado, ante 0,8 ano no Canadá. Os fatores em que o Brasil se sai melhor são proteção aos investidores (74º lugar) e acesso ao crédito (89º).
(Fonte: Folha e Pernambuco (PE)/Folhapress)
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