O secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, informou na sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que Minas Gerais e outros 15 estados, além do Distrito Federal, têm condições de exportar carne bovina para a China após o reconhecimento de que estão livres de febre aftosa. As compras dessas regiões foram restringidas em 2005, após a descoberta de focos da doença em Mato Grosso do Sul.
Além de Minas Gerais, os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal foram reconhecidos como livres da doença.
No caso do Pará, o reconhecimento se aplica apenas ao sul do estado. Já em relação a Mato Grosso do Sul, Rondônia e Bahia, o reconhecimento não inclui áreas consideradas zonas de monitoramento e isolamento. Segundo as informações, o secretário foi comunicado pela embaixada do Brasil em Pequim, por meio de um documento assinado pelo embaixador Cláudio Hugueney, sobre o reconhecimento destes estados como áreas livres de aftosa, segundo os critérios da Organização Internacional de Saúde Animal.
Para retomar as exportações para aquele país, porém, os frigoríficos interessados terão que ser aprovados individualmente pela Administração Nacional de Certificação e Acreditação da China (CNCA), após apresentarem um conjunto de informações técnicas e documentos. A documentação terá que ser encaminhada ao Ministério de Agricultura que, após análise, enviará as informações à CNCA. Se os documentos forem considerados satisfatórios, o estabelecimento poderá ser credenciado imediatamente ou passar por inspeção das autoridades sanitárias chinesas.
A expectativa é de que a participação da China como um dos principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro aumente. Em Minas, segundo a secretaria, pelo menos cinco frigoríficos estariam em condições de serem credenciadas pela China. Nos primeiros seis meses de 2009, de acordo com os dados divulgados, a China importou 6 mil toneladas de carne bovina, principalmente congelada.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Da Agência Estado)
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