Empresários de Itajaí estão se mobilizando para tentar reverter o fechamento da Unidade de Exploração e Produção Sul (UO-Sul) da Petrobras. A partir de 1º de maio passa a funcionar na cidade o Ativo de Produção Sul, uma estrutura reduzida subordinada à unidade da Bacia de Santos, a UO-BS.
Eclésio da Silva, presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), marcou para hoje uma reunião com o prefeito Jandir Bellini (PP) e o atual responsável pela UO-Sul, Ramiro de Avila Ramos. Quer entender os motivos para o fechamento, que não foram divulgados pela empresa, para traçar ações pedindo a manutenção da unidade.
Os empresários concordam que, caso se trate de uma estratégia da empresa, que vem enfrentando uma crise desde o estouro da Operação Lava-Jato, não há muito o que fazer.
Extraoficialmente as informações são de que, pelo menos por enquanto, a mudança não deve interferir na base de rebocadores offshore montada na região e nem na movimentação de aeronaves no Aeroporto de Navegantes, que chega a mais de 400 voos ao ano em direção às plataformas. A produção nos campos de Baúna e Piracaba, administrados pela UO-Sul, seguirá intacta.
Nos bastidores ainda se discute se a saída teria motivação técnica ou política. O fato é que segundo os últimos dados divulgados pela Petrobras a UO-Sul é a 5ª em volume de produção no país e tem a melhor relação entre número de funcionários e rendimento nas unidades operacionais.
E isso não é pouca coisa.
Fonte: Clic RBS/Dagmara Spautz
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