A segunda onda de covid-19 na Europa e as medidas de contenção e prevenção da doença mais restritivas no continente não prejudicaram o ritmo das exportações de frutas do Brasil para lá até agora. O volume enviado alcançou 103,8 mil toneladas na quarta semana de outubro, com média diária de 6,4 mil toneladas, 3% a mais que em outubro de 2019, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A entidade estima que a valorização do dólar durante a semana deve estimular ainda mais as exportações das frutas brasileiras nos próximos dias. Mesmo com bom desempenho, o movimento de países como Espanha e Portugal, em estado de emergência e de calamidade nacional, e França, Itália, Alemanha e Holanda, também em estado de alerta, deixam o setor preocupado. Os europeus não descartam um “lockdown”, o que aumenta a apreensão dos exportadores nacionais.
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Na última semana, ocorreu o primeiro embarque de melão para a China por via marítima. Ao todo, foram enviadas 120 toneladas. "Apesar do volume ainda incipiente, o mercado recém-aberto apresenta-se promissor e os produtores esperam por uma ampliação do volume exportado nas próximas safras", diz comunicado da entidade.
Fonte: Valor