RIO – As federações das indústrias dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Fiesp e Firjan, apresentaram nesta quinta-feira o Programa Brasil Competitivo, com propostas desenvolvimentistas para as áreas de energia, logística, banda larga e educação. O objetivo das instituições é diminuir os custos industriais, por meio de melhor infraestrutura do país.
Uma das principais propostas apresentadas pelas duas federações é a mudança nas regras de concessões de energia elétrica que vencerão nos próximos anos. O objetivo é diminuir os custos com geração, transmissão e distribuição. Firjan e Fiesp pedem o fim da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a eliminação de Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Para o setor de logística, Fiesp e Firjan sugerem a ampliação para 24 horas do horário de funcionamento de órgãos como Receita Federal, Docas, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura. Os industriais também pedem a revogação da regra que proíbe os terminais portuários privativos de prestar serviços a terceiros.
As federações paulista e fluminense investirão R$ 5 milhões para oferecer a 100 mil alunos de escolas públicas cursos de iniciação à nanotecnologia. “Ensino médio público no Brasil não tem qualidade nenhuma”, disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. “Podemos mudar a educação nos dois Estados”, acrescentou o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio.
Outro projeto educacional das federações é o lançamento de MBA em gestão empreendedora para todos os diretores de escolas estaduais do ensino médio de São Paulo e Rio de Janeiro. O investimento nesse projeto será de R$ 35 milhões.
Para internet, Fiesp e Firjan propõem a inclusão no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) do Pacote Empresarial Essencial, um conjunto mínimo de serviços para atender às empresas ofertando serviços com velocidade de tráfego de dados para download de 15Mbps, a preços competitivos internacionalmente e com isenção de ICMS.
Fonte: Valor Econômico / Diogo Martins
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