De São Paulo - Assim como ocorre no mercado de produtos planos, os preços dos aços longos - material consumido principalmente pela construção civil - têm mostrado estabilidade. O grupo Gerdau, maior fabricante desse produto no Brasil, diz que o último reajuste foi realizado nos primeiros meses do ano passado e que não há previsão de mudanças.
A companhia gaúcha afirma que a demanda nos setores de construção civil, residencial e infraestrutura deverá ser influenciada neste ano por projetos anunciados pelo governo. Conforme dados divulgados nesta semana pelo Instituto Aço Brasil (IABr), a produção brasileira de aços longos cresceu 22,4% no ano passado, chegando a 10,246 milhões de toneladas.
Segundo Carlos Loureiro, presidente do Inda, a situação dos preços de produtos longos está muito parecida com o que se vê no mercado de material plano. Ele diz que as negociações no caso dos aços longos se dão de forma mais "bilateral" em relação às de planos, cujo mercado acompanha uma tabela de preços definida pelas usinas.
Fonte: Valor Econômico
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