Atualmente, as vendas externas são, em grande parte, de produtos básicos cotados internacionalmente (commodities).
O Brasil quer uma relação comercial mais estratégica com a China. Na visita que fará à China a partir de sexta-feira, 8, a presidente Dilma Rousseff vai defender que os dois países construam uma relação de sociedade, em vez do atual modelo de balcão de negócios.
Apesar de a China ser o seu maior parceiro, o governo brasileiro quer aumentar a exportação de produtos de alto valor agregado, visto que, atualmente, as vendas externas são, em grande parte, de produtos básicos cotados internacionalmente (commodities). Em contrapartida, as importações chinesas são predominantemente de produtos industriais.
Em 2010, o saldo da balança comercial do Brasil com a China foi superavitário em US$ 5,1 bilhões. As exportações brasileiras somaram US$ 30,7 bilhões. Os embarques para o exterior de minério de ferro representaram 43,3% do total de vendas à China, somando US$ 13,3 bilhões.
A remessa de soja triturada aparece com 23,2%, alcançando US$ 7,1 bilhões. As vendas externas de óleo bruto de petróleo representaram 13,2% do total, rendendo ao país US$ 4 bilhões.
As importações, por sua vez, alcançaram US$ 25,5 bilhões no ano passado. Partes de aparelhos transmissores ou receptores lideraram as compras internas, somando US$ 1,4 bilhões.
Itens e acessórios de máquinas automáticas para processamento de dados registraram US$ 1 bilhão do total importado. Também aparecem na lista ar-condicionado, brinquedos, telefones celulares e peças para carros, motos e bicicletas.
O Brasil também quer aumentar a exportação de produtos de maior valor agregado, visto que 60% da pauta comercial são de matérias-primas.
Fonte: O POVO Online/Agência Brasil
PUBLICIDADE