A BR Distribuidora encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 188 milhões, um recuo de 37,7% em relação aos R$ 302 milhões apurados no mesmo período de 2019, com a pandemia de covid-19 reduzindo o volume de vendas.
A empresa também sentiu os efeitos das reduções nos preços dos derivados de petróleo ocorridas até abril, que resultaram no expressivo ajuste na marcação dos estoques.
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A receita líquida apresentou redução de 38,1%, para R$ 14,8 bilhões, com a queda no volume dos produtos vendidos e redução do preço médio de realização.
O volume total de vendas apresentou uma redução de 21,7% em função das reduções das vendas no ciclo otto (-26,1%), diesel (-13,6%), produtos de aviação (-82,3%) e coque (-11,9%).
O lucro bruto caiu 53,8%, para R$ 596 milhões, com a margem bruta recuando 41%, para R$ 76,00 o metro cúbico.
A BR Distribuidora atribuiu o desempenho às perdas com desvalorização dos estoques e menores volumes vendidos, parcialmente compensados por economias com importação e pelas maiores margens médias de comercialização praticadas.
As despesas operacionais recuaram 27,4%, para R$ 735 milhões, mas o montante exclui os efeitos do hedge de commodities no valor de R$ 19 milhões, além do ajuste de 376 milhões referentes a PIS e Cofins no período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou de R$ 403 milhões para R$ 391 milhões. Em termos ajustados, ele subiu 61,3%, para R$ 816 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu de R$ 51,00 para R$ 104,00 o metro cúbico.
Fonte: Valor