Maior site de comércio eletrônico do mundo, o chinês Alibaba instalou-se no Brasil para ajudar pequenas e médias empresas a se tornarem grandes exportadores. O anúncio foi feito ontem pelo diretor sênior do grupo, Timothy Leung.
O site, que movimentou globalmente US$ 161,9 milhões no quarto trimestre de 2009, estreia no país com 150 mil empresas cadastradas. O Alibaba não é um site para consumidores. Ele funciona como uma grande comunidade de compradores e vendedores, um negócio conhecido como B2B (business to business). Ao todo, são 47,7 milhões de cadastrados em 240 países.
Para participar, as empresas têm de pagar uma taxa anual de US$ 3.000. No Brasil, ela é de R$ 8.000.
Por esse valor, as empresas passam a ter direito a um serviço de tradução e suporte na hora de negociar seus produtos. Esses serviços são prestados pela Luda Trade, parceira do Alibaba no país.
"Queremos ser uma ferramenta de desenvolvimento para as pequenas e médias empresas do Brasil", afirmou Leung.
Atualmente, existem 5 milhões de empresas de pequeno e médio porte no país, mas o Alibaba trabalha com um universo de dez milhões, considerando aquelas que operam na informalidade.
Embora tenham movimentado R$ 141 bilhões em 2009, as transações virtuais entre empresas brasileiras estão longe de seu potencial, segundo Leung. Para estimulá-las, o Alibaba pretende abrir dez escritórios no Brasil no próximo ano. O objetivo é obter um crescimento de 30% na adesão de novas companhias.
fonte: Folha
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