A Petrobras estaria negociando com três empresas interessadas em estudar um modelo que viabilize a retomada e a conclusão da refinaria do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), revelou uma fonte da empresa citada pela Agência Brasil. A ideia da estatal é a adoção de um modelo de negócio diferente, onde o parceiro não entre apenas com o financiamento, mas venha a ser sócio do empreendimento e que assuma os riscos do negócio.
De acordo com a mesma fonte, as primeiras relicitações para a retomada das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural do Comperj deverão ser lançadas no início de 2016. Serão relançadas também as licitações para a construção da Central de Utilidade, que será responsável pelo fornecimento de água e de energia destinadas ao empreendimento.
PUBLICIDADE
Com a previsão de reinício das obras – que hoje mantém 6 mil dos cerca de 30 mil trabalhadores que empregava no pico de construção – deverão ser gerados até o final do ano que vem 5,5 mil empregos.
Os dois empreendimentos foram os únicos a serem mantidos no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras. As obras da Comperj foram interrompidas após denúncias de superfaturamento detectado nas investigações da Operação Lava Jato.
A redução do preço do petróleo no mercado mundial contribuiu para a redução dos investimentos da estatal no polo fluminense. A expectativa é que a unidade entre em produção no quarto trimestre de 2018, ou no mais tardar no primeiro trimestre de 2019.
Fonte: Monitor Mercantil