O Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex), coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do governo federal, pretende ampliar de 27 para 31 o número de núcleos operacionais instalados, até o final deste ano.
O projeto contabiliza, desde 2009, um total de 10,3 mil empresas atendidas. De acordo com o o coordenador nacional do Peiex, Tiago Terra, a expectativa é alcançar em torno de 13 mil a 14 mil empresas atendidas até 2014. Ele lembrou que o projeto qualifica as empresas para a exportação, “para que elas se tornem cada vez mais competitivas”.
Os núcleos operacionais funcionam atualmente em 12 estados, informou Terra à Agência Brasil. O coordenador participou nesta quarta-feira (25), em Nova Friburgo, do Seminário Apex-Brasil: Exportar É Inovar, que apresentou ações do Peiex para a região serrana fluminense, a primeira do estado do Rio de Janeiro a contar com uma unidade do Peiex.
Confecções e moda, móveis, metalmecânico, cosméticos são os setores que se destacam em termos de procura pelo Peiex, disse Terra. Segundo ele, a Apex-Brasil quer se aprofundar agora no setor de petróleo e gás, especialmente no Rio Grande do Sul e em Pernambuco. “Porque uma das estratégias nacionais é fortalecer o setor de petróleo e gás”, destacou.
Para o coordenador do projeto, esse é um dos objetivos que o Peiex busca na região serrana fluminense, ao focar a atenção no setor metalmecânico, fornecedor para a área de petróleo e gás, além dos setores de confecções e moda e de alimentos. “A gente quer também dar um atendimento especial ao setor de petróleo e gás, para tentar entender as demandas do setor e solucioná-las”.
De acordo com a Apex-Brasil, o Peiex é um projeto de capacitação para empresas com potencial exportador. Ele busca aumentar a competitividade e promover a cultura exportadora nas micro, pequenas e médias empresas do país, ampliando os mercados das indústrias iniciantes em comércio exterior.
Terra informou, ainda, que a Apex-Brasil pretende discutir com o governo fluminense e a Federação das Indústrias (Firjan) a possibilidade de instalar novos núcleos do projeto no estado. “A gente espera, em dois ou três anos, estar ampliando isso. A ideia nossa é consolidar esse núcleo aqui [da região serrana], para fazer depois a ampliação. Porque se você não consolida o projeto, depois é muito difícil abrir as portas para os outros lugares”.
Fonte: Agência Brasil / Alana Gandra
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