SÃO PAULO – O setor industrial acompanhará a elaboração dos planos estaduais de resíduos sólidos. Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a preocupação são as metas quantitativas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que podem gerar custo para as empresas.
“Um exemplo é a logística reversa, que depende de toda a cadeia produtiva. É uma integração que não existe e temos de definir o papel da cada um nesse processo”, explicou o gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI, Shelley Carneiro, durante um evento que ocorreu na sede da entidade, na última segunda-feira (28).
Características de cada setor
A CNI espera que o Plano Nacional considere as características de cada setor industrial. Para a Confederação, o desafio é elaborar acordos setoriais para a logística reversa que atendam às cadeias produtivas, principalmente quanto à obrigatoriedade das metas.
“Nossa intenção é ajudar o governo a elaborar planos e metas adequados para cada setor, além da governança, que é o papel do fabricante, do comerciante, do consumidor e do reciclador de materiais descartados”, acrescentou o analista de Meio Ambiente da CNI, Wanderley Baptista.
Sobre a legislação
Uma das medidas previstas pela legislação é que a elaboração de um plano nacional para os resíduos, que deverá estar pronto até 2012, com metas globais para todo o País na área de resíduos urbanos, serviços e saúde, industriais, além de fazer referência à logística reversa.
“O desafio é convencer o governo de que a logística reversa tem de ser feita por etapas, com metas estruturantes e geográficas. Com isso, poderemos incentivar a participação do consumidor no sistema. A partir daí, será possível prever o que pode ser melhorado no sistema”, finalizou Baptista.
Fonte:Info Money/Karla Santana Mamona
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