Dois meses antes de completar um ano no cargo, o presidente da fabricante de alumínio Alcoa América Latina & Caribe, Aquilino Paolucci, acaba de efetivar sua saída do comando da empresa. O executivo assumiu a presidência da empresa em 1º de março do ano passado, no lugar de Franklin Feder, que comandava a empresa desde 2005. Feder estava na companhia fazia 23 anos.
A subsidiária da multinacional americana de alumínio Alcoa na região tem operações de mineração, produção de alumina, alumínio primário e produtos transformados no Brasil e Suriname. A operação da Jamaica foi recentemente vendida. A sede da subsidiária está situada em São Paulo.
Em nota ao Valor, a Alcoa confirmou que o executivo deixou as funções na empresa em 1º de janeiro. E informou ainda que em seu lugar assumiu Ricardo Sayão, que ficará interinamente no cargo de presidente da Alcoa América Latina & Caribe. Mas não indicou quando o novo CEO será definido.
Sayão vai continuar acumulando sua posição atual de vice-presidente de finanças da companhia de alumínio na região.
Segundo a nota da Alcoa, Paolucci "tomou decisão de desligar-se da companhia após mais de dez anos de dedicação". Segundo apurou o Valor, o executivo foi se dedicar a projetos pessoais, entre os quais atuar em uma ONG (Organização Não-Governamental).
Antes de assumir o cargo de presidente da Alcoa na região (Brasil, Suriname e Jamaica), Paolucci era vice-presidente de desenvolvimento corporativo e assuntos institucionais da empresa. Ao mesmo tempo, foi nomeado presidente do grupo global de produtos primários da Alcoa. O executivo iniciou carreira na multinacional em 2004, onde foi executivo-chefe de finanças. Antes, passou também por Pharmacia e Upjohn (que viraram Monsanto), por Compaq e American National Can Company (adquirida pela Rexam).
Em 2013 e no ano passado, Paolucci participou das decisões da Alcoa no Brasil de cortar a produção de alumínio primário devido ao elevado custo da energia no país via-a-vis a queda dos preços do metal no mercado internacional. Isso levou ao fechamento da fundição de alumínio primário de Poços de Caldas (MG) e a uma forte redução da capacidade das linhas de produção consórcio Alumar, situado em São Luís (MA).
Fonte: Valor Econômico/Ivo Ribeiro | De São Paulo
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