A Indústrias Romi, maior fabricante brasileira de equipamentos para o setor de transformação de plásticos, estima crescimento de 20% a 30% na receita líquida de 2010, ante os R$ 475 milhões registrados em 2009, diante da recuperação das encomendas em todos os segmentos de atuação. A empresa informou também que prevê margem lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre 6% e 12% no ano. No trimestre, a margem ficou em 12,8%, ante 13,2% no entre outubro e dezembro.
"Ainda há pressão nos preços em razão da entrada de importados e da capacidade ociosa na área de fundição. Mas o Brasil está estimulando o investimento em bens de capital e isso puxará os negócios", afirmou o presidente da companhia, Livaldo Aguiar dos Santos, referindo-se às linhas com juros fixos oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No trimestre, a carteira de pedidos da Romi totalizou R$ 209,4 milhões, uma alta de 5,3% frente ao quarto trimestre de 2009 e o equivalente a expansão de 127,8% ante o registrado um ano antes.
De janeiro a março, a Romi apurou receita líquida de R$ 145,1 milhões, com crescimento de 91,5% na comparação anual. No entanto, o valor ficou 16,4% abaixo do registrado no trimestre imediatamente anterior. "Há uma sazonalidade normal e o quarto trimestre foi muito bom, com adiantamento de pedidos", explicou Santos. O lajida trimestral somou R$ 18,567 milhões, queda de 19% frente ao quarto trimestre. O caixa da companhia era de R$ 237 milhões.
A melhora operacional levou a Romi a registrar lucro líquido de R$ 10,563 milhões no trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 7,838 milhões apurado um ano antes. A oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela brasileira aos acionistas da americana Hardinge segue aberta até 10 de maio.
Fonte: Valor Econômico/ Stella Fontes, de São Paulo
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