BERLIM - A alemã ThyssenKrupp ganhou o apoio de bancos para estender linhas de crédito no valor de 2,5 bilhões de euros (3,4 bilhões de dólares), num momento em que a siderúrgica enfrenta um endividamento bilionário e vê fraqueza nos negócios nas Américas, noticiou a revista WirtschaftsWoche.
A pressão para o presidente executivo Heinrich Hiesinger levantar caixa vem aumentando, com a companhia correndo o risco de violar suas métricas de dívida (covenants) quando seu ano fiscal acabar, em 30 de setembro.
Um consórcio de bancos já concordou em renovar as linhas de crédito, afirmou a revista semanal de negócios neste sábado, sem citar a fonte da informação.
Separadamente, a WirtschaftsWoche disse que uma venda planejada de ações pode captar até 1,6 bilhão de euros, incluindo um título híbrido que pagará uma taxa de juros de 8 por cento.
Uma porta-voz da empresa não quis comentar a matéria.
Medidas para aumentar capital são bem recebidas pelos investidores, especialmente na Alemanha, onde eles estariam dispostos a oferecer ainda mais recursos, disse a revista.
Ainda assim, a ThyssenKrupp pode perder o prazo do final de setembro para vender suas deficitárias operações no Brasil, afirmou o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, citando o presidente-executivo Hiesinger.
(Fonte: Reuters/Andreas Cremer)
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