A Petrobras encontra dificuldades para vender empresas e participações acionárias como havia definido há dois anos, período em que pouco avançou no processo. A estatal só conseguiu levantar US$ 305 milhões com a venda de uma distribuidora de energia na Argentina e sua participação numa área de petróleo na Bacia de Santos. O plano da empresa é conseguir US$ 14,8 bilhões com a venda de ativos. Agora, além dos ativos no exterior, estão sendo oferecidas também participações em áreas exploratórias no Brasil e ativos industriais como a petroquímica Innova, no polo de Triunfo (RS).
Uma das razões da dificuldade para se desfazer de parte de seus negócios internacionais pode ser o modelo escolhido para a venda nos Estados Unidos. Contratado pela Petrobras, o Morgan Stanley avaliou os ativos americanos em US$ 10 bilhões. A Petrobras reuniu suas participações acionárias em uma só empresa, cujas parcelas foram colocadas à venda, mas com o controle permanecendo em mãos brasileiras. Os potenciais compradores estranharam o modelo, inusual.
Já a venda dos ativos na América do Sul enfrenta outro tipo de dificuldade. Por questões políticas, a Petrobras não deverá sair totalmente da Argentina, Bolívia e Venezuela.
Fonte: Valor / Cláudia Schüffner
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