Segundo o Relatório Reservado, o nome de Joaquim Levy, que foi secretário do Tesouro na gestão tucana, está sendo falado no Planalto. De acordo com a fonte, a presença de Levy representaria a volta de uma política de controle rígido de verbas.
Diz a publicação: “Levy foi o secretário do Tesouro mais odiado da história. Cortava até papel higiênico do orçamento”. Em seguida, Levy se tornou secretário da Fazenda do governo fluminense e teve seus papéis invertidos. Passou a solicitar verbas federais, autorização para aumento de endividamento e coisas do gênero, pois, se a União controla verbas, a função dos secretários de estado é a de reivindicar todo o tempo.
Levy é engenheiro naval e, além de não dar verbas extras para o Fundo de Marinha Mercante (FMM), permitia que dinheiro carimbado para a construção naval fosse desviado para o caixa único federal, obviamente com a função de pagar juros da dívida.
No setor naval, comenta-se que, ao iniciar sua carreira, no antigo estaleiro Verolme – hoje Brasfels – Levy não foi muito bem recebido nem se adaptou à atividade. Passou a atuar na área financeira e jamais demonstrou boa vontade com os estaleiros. Pode-se dizer que a construção naval, que ainda vive um bom momento – era melhor no Governo Lula – torce para que Joaquim Levy não ganhe um cargo na área financeira federal.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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