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ABIMDE e EMGEPRON anunciam parceria na criação do Cluster Tecnológico Naval de Defesa do Rio de Janeiro

O Cluster visa aquecer o mercado de construção naval e incentivar o desenvolvimento das indústrias de Defesa, explorando a vocação tradicional da região

A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e a EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) anunciaram esse mês um acordo de cooperação para a construção do Cluster Tecnológico Naval de Defesa do Rio de Janeiro.


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O Cluster é um grupamento estratégico de empresas com atividades afins e, preferencialmente, com atuações geograficamente próximas que visa aquecer o mercado, incentivar a produção de novas tecnologias, movimentar a economia do segmento e gerar um retorno em escala crescente.

De acordo com o vice-presidente da ABIMDE, Rodrigo Otavio Fernandes de Hônkis, o Cluster Naval do Rio de Janeiro tem como objetivo explorar as potencialidades da região, já que o município, por sua essência e características, tem a construção naval como sua vocação.

Para o Almirante, quando se estabelece uma estrutura de governança para coordenar a cadeia produtiva e as ações que serão desenvolvidas em determinada localidade, começam a surgir vantagens.

“A união de empresas, cujas atividades se complementam, pode gerar, por exemplo, a redução de custos em seus processos e a redução de tributos junto ao governo do Estado. Quando você cria condições para que indústrias que atuam no mesmo setor se desenvolvam, você gera oportunidade de negócios e lucro para todos. E essa é a ideia central do Cluster, ou seja, retomar a vocação da construção naval do Rio de Janeiro e aproveitar as oportunidades”, afirma.

O Cluster Tecnológico Naval de Defesa do Rio de Janeiro está dividido em dois pólos: o da Bahia de Guanabara e o da Baía de Sepetiba.

“A Baía de Guanabara tem em sua vocação a construção de embarcações de todos os portes. Já a Baía de Sepetiba, destaca-se por integrar a construção do estaleiro e da base de Submarinos da Marinha. O primeiro submarino, Riachuelo (S40), inclusive, já foi concluído e iniciará lá os testes de mar”, diz o Almirante.

O acordo de cooperação entre a EMGEPRON e a ABIMDE, prevê que a associação apoie, a partir de agora, todas as ações do Cluster, fazendo, principalmente a divulgação das próximas etapas para as suas empresas associadas. O objetivo é contribuir para que a Base Industrial de Defesa aproveite essas oportunidades que serão geradas pela “economia do mar”.

Para a associação, trata-se de uma grande chance de crescimento para as indústrias e o resultado esperado é o aumento da produtividade, a geração de empregos e o impulsionamento da economia no setor de Defesa, por meio, por exemplo, de vantagens tributárias que poderão ser concedidas pelo Estado que abriga o Cluster.

O vice-presidente da ABIMDE conta que o governo do Estado do Rio de Janeiro já está envolvido na construção do Cluster e sinalizou a redução de impostos, como o ICMS de algumas mercadorias ligadas ao setor de construção naval.

Fonte: Defesa Aérea e Naval






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