A Raízen participou da sanção da Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2023), que visa descarbonizar os setores de transporte e mobilidade no Brasil. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, confirmou o compromisso de investir R$ 11,5 bilhões em projetos de energia renovável, como plantas de etanol de segunda geração (E2G) e biometano.
A nova lei incentiva a produção de biocombustíveis como diesel verde, combustível sustentável de aviação (SAF) e biometano. A Raízen, única empresa com produção industrial de E2G, utiliza o bagaço de cana-de-açúcar, o que permite aumentar em 50% a produção de etanol sem expandir a área plantada. A produção de E2G também reduz em 30% as emissões de CO2 em comparação ao etanol comum.
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Atualmente, a Raízen tem duas plantas de E2G em operação e sete em construção. A produção já comercializada de E2G soma contratos de longo prazo equivalentes a mais de 4 bilhões de euros, com capacidade instalada de 686 milhões de litros anuais de etanol. Além disso, a Raízen está investindo R$ 120 milhões no Centro de Bioenergia em Piracicaba (SP), em parceria com Shell e SENAI-SP, para avançar na pesquisa de biocombustíveis com menor pegada de carbono.
A nova lei também estabelece metas de redução de emissões para operadores aéreos a partir de 2027, exigindo o uso de SAF em aeronaves. A Raízen já possui certificação ISCC CORSIA Plus para a produção de etanol que atende aos requisitos internacionais da aviação sustentável. Os investimentos da Raízen devem gerar 12 mil empregos diretos e indiretos, beneficiar mais de 500 fornecedores e empresas, e aumentar a arrecadação nos municípios onde as plantas estão localizadas.
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