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Bola de cristal - DNV pesquisa tendências em inovação

A unidade de Pesquisa e Inovação da empresa norueguesa DNV elaborou um estudo, denominado “Technology Outlook 2020”, onde é feita uma previsão sobre o futuro das novas tecnologias e tendências a serem utilizadas nas indústrias até o ano de 2020 nos segmentos marítimos e de energia.  Segundo a diretora de Pesquisa e Inovação da DNV, Elizabeth Harstad, o objetivo do projeto é dar uma visão de longo prazo para os negócios da empresa e sua operação.

O estudo aponta que as economias emergentes se tornarão desiguais em termos de demografia e desenvolvimento, uma vez que se aproximam dos 7,5 bilhões de pessoas até 2020. Por isso, é necessário, de acordo com ela, a implementação de projetos de longo prazo, pois a demanda por transporte marítimo tende a crescer cada vez mais. A frota mundial continuará a se expandir, mas a demanda irá variar entre regiões e tipos de navios.


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Segundo Elizabeth Harstad, a indústria mundial está sofrendo pressão para apresentar soluções de transporte cada vez mais sustentáveis, ou seja, navios mais seguros e mais sustentáveis sob o ponto de vista de preservação do meio ambiente.  E isso, diz, exigirá maior atenção no desenvolvimento de soluções mais inovadoras e operacionais, com especial atenção para se atingir uma maior performance ambiental e maior eficiência energética.

O navio de baixa energia, como forma de “atacar as perdas”, o alto custo dos combustíveis, as novas realidades do mercado, o foco sobre o meio ambiente, bem como normas mais rigorosas em matéria de emissões de poluentes e de água de lastro, resultarão, segundo o estudo, em mudanças radicais nos navios. A evolução tecnológica e ciência no material, redução de arrasto, propulsão e eficiência energética, vão servir de base para as especificações de conceitos navio novo, com base em avaliação técnica e econômica. Novos conceitos podem desempenhar papel importante para todos os tipos de embarcação.

As principais causas da inovação são as forças do mercado, o avanço tecnológico e mudanças regulatórias. Segundo a diretora da DNV, o aumento dos preços dos combustíveis, as incertezas do mercado, concorrência intensa, as alterações climáticas, e as pressões sociais para a ecologia estão impulsionando a introdução de novas tecnologias e conceitos para a frota mundial que se desenhará até 2020.  “As novas tecnologias e os objetivos exigentes em matéria de emissões, eficiência, velocidade, força e flexibilidade ou de carga, exigem projetos holísticos e uso de métodos baseados no risco.”

Segundo o estudo feito pela DNV,  petróleo, gás e carvão continuarão a dominar o mix energético pelo menos até o final da próxima década, cobrindo 79% da oferta global de energia até 2020. O consumo mundial de energia aumentará 19% durante a próxima década, impulsionado principalmente pelos países não membros da Organização de Cooperação em Desenvolvimento Econômico (OCDE). Novas tecnologias se concentrarão na melhoria da eficiência e a redução do impacto ambiental.

Segundo ela, a utilização de gás natural liquefeito como combustível é uma possibilidade a ser explorada pelo Brasil, principalmente nas embarcações de apoio marítimo e shuttle tankers. O LNG, menos poluente, é mais indicado para o uso por embarcações que tem rotas fixas.

Embora o estudo tenha sido elaborado antes mesmo do acidente nuclear do Japão, o uso de energia nuclear é apontado como uma forma de combustível preocupante. Ainda assim, não pode ser descartada e continua sendo uma alternativa viável, principalmente para países com dificuldades na ampliação do uso de outras fontes de energia. “O importante é o projeto ter foco em segurança. O uso de energia nuclear até pode ser reduzido após o que aconteceu no Japão mas certamente haverá uma atenção maior para o aspecto da segurança”, afirma ela.

 

 






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