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CEF projeta carteira de R$ 70 bilhões para petróleo até 2014

Aporte é equivalente ao despejado pelo banco no setor de construção civil atualmente; Shell vai perfurar dez poços em 18 meses

A exploração do pré-sal e o fortalecimento da cadeia produtiva do petróleo farão disparar a carteira de empréstimos e repasse da Caixa Econômica Federal (CEF) para setor. As operações do banco deverão passar do R$ 3 bilhões em 2010 para R$ 70 bilhões em 2014, o equivalente aos aportes do banco para setor de construção civil atualmente.

Para o próximo ano, a CEF despejará no setor de petróleo de R$ 15 a R$ 20 bilhões segundo projeções do superintendente do banco Edalmo Rangel. Os recursos equivalem a empréstimos, repasses do fundo da marinha mercante e outros mecanismo de financiamento.

O executivo participou nesta terça-feira do VI Fórum de Óleo e Gás do Instituto brasileiros dos executivos de finanças Ibef, no Rio de Janeiro.

O aquecimento do setor se revela também nos planos anglo-holandesa Shell. No mesmo evento a empresa informou que vai perfurar dez poços nos próximos 18 meses. O presidente da Shell-Brasil, André Araujo afirmou que será um “bom investimento”, mas não revelou quanto.

A empresa já produz 100 mil barris por dia na Bacia de Campos. A empresa não descarta participar da exploração do pré-sal na Bacia de Santos por meio de leilões, que serão realizados já sob o regime de partilhas aprovado pelo congresso na semana passada.

A Shell quer comparar a competitividade do negócio com a de outros países. O executivo também fez a defesa de um modelo com vários operadores ao contrário do que está previsto para áreas do pré-sal.

Pelas regras somente a Petrobras será operadora desses blocos, enquanto as demais petroleiras que vencerem a concorrência pelas áreas serão sócios da estatal, mas não serão responsáveis pelo projeto de exploração nem do óleo.

Já a preocupação da Norueguesa Statoil é compatibilizar seus interesses com os da Petrobras. O e representante da empresa no Brasil, Jorge Camargo, afirma que a Petrobras é uma excelente empresa, mas resta saber se a prioridade dela nos leilões será a mesma que a da Statoil para que as duas possam ser parceiras.

Fonte: iG Rio deJaneiro/ Sabrina Lorenzi

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