O crescente volume de petróleo bruto transportado pela frota mundial de navios petroleiros tem levado a crescente preocupação sobre a poluição do meio marinho, e na última década implicou grandes mudanças para os requisitos de construção e vistoria de navios petroleiros, aponta a ClassNK. Os esforços recentes têm se concentrado em estabelecer medidas de prevenção de corrosão para os tanques de carga dos navios petroleiros.
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Alterações à Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida no Mar (Solas), exigindo as medidas de prevenção de corrosão, foram aprovadas na reunião do MSC 87 em maio 2010. Então, a partir de 1º de janeiro a medição da resistência à corrosão deverá ser aplicada para os tanques de carga de óleo de todos os petroleiros.
O aço resistente à corrosão foi desenvolvido por fabricantes de aço japoneses, especificamente para resistir ao ambiente corrosivo encontrado em tanques de carga. O novo aço promete fornecer aos proprietários de estaleiros uma alternativa de baixo custo para revestimentos. Ao utilizar aços resistentes à corrosão, os estaleiros podem diminuir o custo do processo de construção e revestimento, e os proprietários podem reduzir os custos de manutenção do revestimento e reaplicação.
Embora a eficácia dos aços tenha sido evidenciada em navios em serviço e o uso desse novo tipo de aço tenha sido aprovado pelo MSC em maio, um fator que impede a sua utilização generalizada é a falta de normas claras para a sua aplicação. Segundo Yoshiya Yamaguchi, um dos gerentes do departamento de equipamentos e material ClassNK que participou do desenvolvimento dos aços novos, estas normas preenchem a lacuna e tornam a aplicação destes novos aços útil para a indústria marítima inteira.
As novas normas da ClassNK descrevem os procedimentos para a aplicação da nova siderúrgica em detalhe, incluindo a área de aplicação, o trabalho de construção e os procedimentos de inspeção durante a construção, bem como o conteúdo exigido para a ficha técnica. Conforme as novas diretrizes comecem a abranger os requisitos para a homologação dos aços resistentes à corrosão com base nas alterações da Convenção Solas, a orientação deve ser de grande benefício também para os fabricantes de aço.