A Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) está em busca de um novo comprador, depois que o plano de fusão com a Hyundai Heavy Industries malogrou devido a um veto antimonopólio da União Europeia.
A Comissão Europeia anunciou sua proibição para a fusão com base em que o acordo poderia reduzir a concorrência no mercado global de transporte de GNL.
PUBLICIDADE
Em 2019, a Hyundai Heavy anunciou que adquiriria uma participação de 55,7% na Daewoo Shipbuilding de seu maior acionista, a Korea Development Bank (KDB), por 2 trilhões de won (US$ 1,68 bilhão). A fusão poderia ter criado o maior construtor naval do mundo, com cerca de 60% de participação de mercado apenas no lucrativo mercado global de navios de GNL.
Reguladores antitruste em seis países iniciaram sua própria revisão do acordo. Três deles, incluindo China, Cingapura e Cazaquistão, aprovaram o acordo.
A Hyundai Heavy lamentou a decisão da UE, dizendo que a participação de mercado não é um fator chave na indústria de construção naval, que é baseada em licitações.
Enquanto isso, a KDB anunciou a continuação da procura de um novo comprador para a DSME.
Em reportagem na Korea Herald, a Samsung Heavy Industries é citada como um dos potenciais compradores, mas o construtor naval também enfrenta dificuldades financeiras, pois registrou prejuízo operacional por seis anos consecutivos até 2020. E a fusão também não estaria livre de escrutínio antitruste.
A Coreia abriga os três maiores construtores navais do mundo – Hyundai Heavy, Samsung Heavy e Daewoo Shipbuilding.