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Eike Batista demite CEO da OGX para enfrentar crise

A forte queda das ações da OGX, a petroleira do empresário Eike Batista, fez ontem sua primeira vítima. O presidente da empresa, Paulo Mendonça, foi demitido e substituído por Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, presidente de outra empresa de Batista - o estaleiro OSX. Graças à revisão das expectativas de produção do poço de Tubarão Azul, em apenas dois dias a OGX perdeu 39,7% de seu valor de mercado, o equivalente a R$ 10,7 bilhões. A queda afetou outras empresas do grupo, cujas ações, no total, perderam R$ 13,8 bilhões.

Bancos revisaram para baixo nos últimos dias as projeções de produção e rentabilidade da OGX, elevando a taxa de risco de prospecção e as estimativas de custo da dívida. O Itaú BBA, por exemplo, elevou de 20% para 50% o fator de risco exploratório da empresa.

A OGX tinha em caixa, no fim de março, R$ 6,57 bilhões, o suficiente para financiar a exploração e as despesas operacionais até 2013. A possibilidade de a empresa falir, aventada por um analista na quarta-feira durante teleconferência, parece remota no curto prazo. Caso tenha dificuldade de caixa, a OGX tem como opções buscar mais dívida (agora a um custo mais alto, diante da maior incerteza), fazer novo aumento de capital ou vender fatias de seus blocos de operação, como cogitou no passado.

Fonte: Valor Econômico/Por Cláudia Schüffner e Fernando Torres | Do Rio e São Paulo






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