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Engevix e Funcef compram parte da WTorre do Estaleiro Rio Grande

O estaleiro, em fase de conclusão, é o berço da P-55 e de mais oito cascos para a exploração na camada pré-sal
O maior dique seco da América Latina troca de administração. A Engevix Engenharia e a Funcef, fundo dos funcionários da Caixa Econômica Federal, desembolsaram R$ 410 milhões para comprar da WTorre o Estaleiro Rio Grande, no sul do Estado.
A transação, antecipada por Zero Hora e confirmada ontem, ainda depende da avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. O estaleiro, em fase de conclusão, é o berço da P-55 e de mais oito cascos para a exploração na camada pré-sal.
A WTorre vendeu as duas subsidiárias – Empreendimentos Navais e Portuários e a Óleo e Gás Construções Navais – responsáveis pela manutenção do estaleiro e áreas adjacentes. A obra custou R$ 840 milhões. A WTorre arcou com 21% – R$ 176,4 milhões. O restante foi bancado pela Petrobras, locatária do espaço pelos próximos 10 anos.
Após mais de 40 dias de negociações, a Engevix ficou com 75% das ações, e a Funcef, com os outros 25%. Em período de silêncio, pois lançou ações na Bolsa de São Paulo, a WTorre anunciou a venda por meio de fato relevante, como prevê a Comissão de Valores Imobiliários. “(A operação) está de acordo com a estratégia da empresa de vender ativos considerados maduros com o objetivo de captar recursos para novos negócios”, disse o vice-presidente Paulo Remy, em nota.
Responsável pelas tratativas do lado da Engevix, o vice-presidente Gerson Almada está em férias, no Exterior, e não foi localizado. A Funcef também não se pronunciou.
Contratada para construir oito cascos em Rio Grande no valor de US$ 3,75 bilhões, a Engevix efetuou a compra para reduzir custos e aumentar a competitividade em novas licitações da Petrobras. Além do dique seco, o estaleiro integra oficinas, áreas de pré-edificação e cais.
A troca da administração não preocupa a Petrobrás, locatária do espaço pelos próximos 10 anos.
– Temos um contrato, e ele seguirá o mesmo – avalia o gerente da P-55, engenheiro José Luis Rodrigues da Cunha.

Fonte: ZERO HORA/Guilherme Mazui



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