A Petrobras confirmou que exerceu seu direito de comprar a participação da Devon Energy num campo de petróleo no Golfo do México. A empresa brasileira é a principal operadora do campo de Cascade, com uma fatia de 50%, enquanto a Devon Energy detinha os outros 50%. Em e-mail na tarde de ontem para a Dow Jones, a Petrobras confirmou que exerceu o direito de compra, porém não divulgou maiores detalhes.
Já a Devon Energy, que também confirmou que suas parceiras nas descobertas em águas superprofundas no Golfo do México decidiram exercer seu direito preferencial de compra, descartou em parte a proposta do conglomerado dinamarquês AP Moller Maersk, que anteriormente havia concordado em comprar as participações.
De acordo com Chip Minty, porta-voz da Devon, as empresas parceiras em Cascade e St. Malo exerceram sua opção de compra nestes campos. "Ainda estamos no processo de conversar com a Maersk sobre o campo de Jack e outros ativos que temos no Golfo", completou. A Chevron, com sede na Califórnia, operadora e principal parceira da Devon em St. Malo, não quis comentar o assunto.
A Devon, com sede em Oklahoma, disse que suas parceiras vão pagar o mesmo valor que a Maersk havia concordado em pagar pelos ativos em dezembro, porém se recusou a detalhar quanto as companhias estão pagando por cada projeto. A Maersk, que havia anunciado no mês passado um acordo para comprar participações em três projetos por US$ 1,3 bilhão, de olho numa fatia de 25% em Jack e St. Malo e de 50% em Cascade, anunciou na última sexta-feira que agora está considerando suas opções dentro do acordo de compra do campo de Jack.
Em 2009 a Devon Energy chegou a dizer que venderia sua participação em ativos offshore e no exterior num esforço de levantar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 7,5 bilhões.(Fonte: Jornal do Commercio/RJ)
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