A petroleira latino-americana Geopark prevê iniciar neste trimestre a aquisição de dados sísmicos 3D em cinco blocos na Bacia Potiguar (RN) e dois na Bacia do Recôncavo (BA). As áreas foram arrematadas pela companhia na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2013.
De acordo com o resultado da companhia no segundo trimestre, divulgado ontem na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), a petroleira já solicitou a licença ambiental para o levantamento sísmico junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
No documento sobre os resultados financeiros, a Geopark reafirmou que ainda aguarda o aval da ANP para a concessão do bloco PN-T-97, com potencial para exploração de gás não convencional, na Bacia do Parnaíba. A área, arrematada pela companhia na 12ª Rodada da ANP, em 2013, teve a assinatura do contrato suspensa por força de liminar da Justiça Federal no Piauí.
A Geopark reportou lucro líquido global de US$ 27,3 milhões no segundo trimestre. O volume é 471% maior em relação a igual período do ano passado.
No Brasil, a companhia registrou receita líquida de R$ 12,3 milhões. O valor representa cerca de 10% da receita líquida global obtida pela companhia no período.
O resultado no Brasil é proveniente da participação de 10% no campo de Manati, no bloco BCAM-40, na Bacia de Camamu-Almada (BA), adquirida em março. Com isso, a companhia obteve uma produção de 3,5 mil barris de óleo equivalentes (BOE) por dia no campo. Esse volume representa quase 20% da produção global da petroleira, que também atua no Chile, Colômbia e Argentina.
Fonte: Valor Econômico\Rodrigo Polito | Do Rio
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