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Grupo EBX, de Eike Batista, ainda não definiu sobre os investimentos que fará em Santa Catarina

Três meses depois da última visita ao Estado, representantes da empresa REX ainda não apresentaram detalhes do projeto para Biguaçu

Dez meses e meio depois de ter desistido de instalar um estaleiro da OSX em Biguaçu, o Grupo EBX, de Eike Batista, segue sem definir os investimentos que poderá fazer em Santa Catarina.

Projetos como o Instituto Tecnológico Naval (ITN) e o Jardim Botânico de Florianópolis estão caminhando independente das promessas feitas pelo grupo antes da desistência do investimento de R$ 2,5 bilhões da OSX. A proposta mais concreta de investimento apresentada pelo grupo, de um complexo logístico em um terreno de 2,7 milhões de metros quadrados de propriedade da REX, braço imobiliário do EBX, só teve a versão preliminar apresentada no final de junho.

Após a reunião com o prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, Theo Keiserman de Abreu, representante da REX, prometeu a apresentação de uma versão "mais robusta" e detalhada dos investimentos em até 20 dias. Três meses depois, essa versão não foi apresentada e a REX não comenta uma data para que isso seja feito.

— Eles ficaram escaldados com as ONGs criadas de um dia para o outro e que instigaram o Ministério Público contra o estaleiro. Desta vez eles estão negociando e trabalhando mais discretamente — acredita Deschamps.

De acordo com o procurador geral de Biguaçu, Anderson Nazário, os representantes da REX disseram ter realizado pesquisas de mercado para o projeto. Afirmaram também que estão finalizando a modelagem financeira do empreendimento — decidindo o investimento que será necessário e o retorno que teriam do mercado. A assessoria de imprensa da REX se limita a dizer que a empresa está "em fase de análise dos projetos".

Conforme o que foi apresentado no final de junho, a área da REX no Bairro Estiva, em Biguaçu, poderia abrigar armazéns, escritórios, áreas de aduana para empresas de importação e exportação, hotel, shopping outlet, um truck center (área para reparo e atendimento de veículos de carga) e áreas de lazer.

Enquanto o namoro de Eike Batista com SC estava no auge, antes da desistência do estaleiro da OSX no Estado — o projeto migrou para o Rio de Janeiro —, as empresas do bilionário haviam prometido apoiar a criação do ITN e do Jardim Botânico. Até o momento, de concreto, o grupo EBX pagou pelo projeto urbanístico e arquitetônico do Jardim Botânico, para o qual investiu R$ 500 mil. Indagado se continuará apoiando o projeto, o grupo limitou-se a dizer, através da assessoria de imprensa, que "está estudando" esta possibilidade.

A OSX não comenta sobre o terreno de 4 milhões de metros quadrados que possui em Biguaçu. Na avaliação de Deschamps, a indefinição sobre o local passa pela característica da empresa, que está na Bolsa de Valores — diferente da REX.

— O futuro do terreno vai depender de uma decisão dos acionistas da OSX. Por isso essa definição deve demorar mais. Estou confiante com o projeto da REX porque, diferente da OSX, ele depende apenas do Eike — opina o prefeito de Biguaçu.

Fonte: Diário Catarinense/Alessandra Ogeda






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