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Metalúrgicos de estaleiros pedem aumento de 16%

Desde o dia 20 de maio, trabalhadores metalúrgicos de Niterói, maioria funcionários de estaleiros, estão em estado de greve. Segundo o secretário-geral do sindicato, Edson Carlos Rocha da Silva, a proposta patronal - reajuste de 7,5% - foi amplamente rejeitada por 1500 trabalhadores reunidos em assembléia. "Estamos pedindo 16%, mas aceitamos negociar. Se os patrões se mantiverem inflexíveis, a greve será inevitável", disse.

Esta possibilidade acentua o temor de que alguns estaleiros enfrentarão grandes dificuldades, já que alguns já vem sendo multados pela Transpetro por atrasarem o cronograma de projetos assinados com o governo. "Falta investimento em qualificação profissional e, principalmente em gestão", diz o dirigente sindical, para quem a Transpetro está correta em cobrar mais eficiência da indústria naval.

"Há muita terceirização, sobretudo em Pernambuco, onde se contrata pessoal sem nenhuma experiência. Os empresários precisam participar de uma política de competitividade, e não ficar apenas a espera de subsídios", criticou. Segundo Silva, uma "curva de aprendizagem" deve ser admitida como natural, mas os problemas de gestão estão levando os estaleiros ao trabalho dobrado.

Já o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), através de sua assessoria de imprensa, pondera que os casos citados pelos metalúrgicos não podem ser generalizados. Inclusive em relação ao Nordeste, o Sinaval considera que eventuais problemas estão sendo encaminhados a contento.

Santos

Com a greve dos cerca de 7 mil trabalhadores avulsos do Porto de Santos, iniciada na tarde desta terça-feira, foram suspensas as atividades em 20 dos 29 navios atracados, segundo informou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Os trabalhadores protestam contra a decisão do Ministério Público do Trabalho (MPT) que obriga os portuários a cumprir 11 horas de descanso.

Segundo a Codesp, além dos navios que estão na área interna do porto, 38 embarcações aguardam para atracar na área de fundeio, que é uma espécie de estacionamento. Dos nove navios que estão operando, cinco não precisam de mão-de-obra avulsa. A companhia informou que, entre os meses de maio e agosto, ocorre o pico de exportações de açúcar e soja.

Desde ontem, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do MPT, que determinada o fim da jornada dobrada, está sendo aplicado pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), responsável por controlar a escala de trabalho no porto. O TAC foi assinado em 2006 pelo ministério e pelo Ogmo, mas medidas judiciais, requeridas pelos trabalhadores, impediam a aplicação do termo, de acordo com o sindicato dos trabalhadores.

Fonte: Monitor Mercantil






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