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Navalshore

Navalshore tem início no Rio

Foi iniciada nesta quarta-feira, 1º de agosto, a Navalshore 2012 - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore. O evento, que está em sua nona edição, está sendo realizado no Rio de Janeiro. A Navalshore reúne este ano 350 expositoers nacionais e internacionais de 17 delegações estrangeiras.

Durante a cerimônia de abertura, o diretor da UBM Brazil, Joris Van Wijk, destacou que neste ano o evento tem um recorde de participantes, o que mostra o crescimento exponencial do setor naval brasileiro no mundo."Desejamos três dias de conteúdo, contato e negócios", disse.

O diretor de Transporte Marítimo da Petrobras, Agenor Junqueira, salientou que a Navalshore é um encontro que promove a troca de experiências entre os agentes do setor para aumentar a produtividade e competividade. "Que seja um evento que propicie a troca de informações entre fornecedores, fabricantes, armadores, construtores e operadores de modo que possamos melhorar o processo de gestão e aumentar o conteúdo local com prazo, preço e qualidade".

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, a indústria naval brasileira vive o seu melhor momento. Representando o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) estava presente o vice-presidente executivo da instituição, Franco Papini. Ele afirmou que as autoridades governamentais têm demonstrado interesse no tratamento dos assuntos relacionados ao setor. Além disso, comentou sobre a qualidade dos navios entregues pelos estaleiros brasileiros. "Assistimos a vários lançamentos de navios e alguns deles são dos mais avançados do mundo, com tecnologia moderna e perfeitamente adequados para atender aos requisitos mais rigorosos que nossos armadores necessitam".

O diretor executivo da Associação Brasileira de Soldagem (ABS), Daniel Almeida, destacou que a soldagem é um caminho crítico na área naval. De acordo com o executivo, é necessário aumentar a eficiência e produtividade no setor. Outro desafio a ser vencido é a escassez de mão de obra. "Nós não dispomos de soldadores nem na qualidade e nem na quantidade necessária".

O assunto também foi abordado pelo vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação de Apoio Marítimo(Syndarma) e presidente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), Ronaldo Lima. "Com essa falta de profissionais, precisamos fazer ginástica para operar as embarcações", disse ele, sobre a reduzida oferta de oficiais da Marinha Mercante. "Com apoio da Marinha, já conseguimos um aumento substancial de alunos em formação, mas ainda é insuficiente para atender a demanda".

Investir na navegação brasileira e assim diminuir o afretamento foi uma das questões abordadas pelo diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Lima. Mas para isso, afirma ele, é necessário um maior número de estaleiros no país. "Hoje temos uma carteira em análise de R$6 bilhões para a construção de novas unidades", diz. Buscando atender essa demanda de mercado, a Antaq criou um instrumento visando à otimização para a ocupação temporária dos portos brasileiros. "Foi uma forma de compensar a falta dos estaleiros", afirmou.

O diretor do Departamento do Fundo da Marinha Mercante, Gustavo Lobo, comentou sobre o aumento na liberação de recursos do Fundo da Marinha Mercante. "Em 2005, o FMM liberou para investimentos R$ 465 milhões. Esse ano até junho já foram liberados R$ 1,700 bilhão", comparou. Na carteira do Fundo atualmente são R$ 21 bilhões contratados e R$ 24,5 bilhões a contratar. Segundo Lobo, os números tendem a aumentar ainda mais. "Há uma demanda crescente de recursos para investimento".

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura do evento o diretor de Política Industrial e Novos Negócios da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin), Alexandre Gurgel, o superintendente executivo em exercício da Caixa Econômica Federal, Antonio Gil, e o diretor da ABDI, Clayton Campanhola.






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