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Odebrecht Óleo e Gás vende fatia para Temasek

A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) vendeu, por US$ 400 milhões 14,3% do seu capital para a Temasek Holdings, fundo de investimentos do Ministério da Fazenda de Cingapura. Como resultado, o presidente da OOG, Miguel Gradin, admitiu que as necessidades de recursos para o médio prazo foram satisfeitas, o que adiou a possibilidade de abertura de capital da companhia. "A ideia de um IPO [oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês] não foi abortada totalmente. Mas vimos a parceria com a Temasek como a melhor opção para o curto e o médio prazos. Futuramente, poderemos ter nova capitalização ou analisar um IPO", disse.

A expectativa é que os recursos contribuam para a realização do plano de investimentos de US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos, período que a empresa poderá construir cinco sondas de perfuração, além das cinco que já em construção. A primeira delas, a Norbe 6, que está sendo feita nos Emirados Árabes, chega ao Brasil em dezembro para operar para a Petrobras em águas profundas e ultraprofundas.

As outras quatro unidades estão em construção na Coreia do Sul - duas chegam ao país em 2011 e as outras duas em 2012. Para as duas últimas unidades, a OOG ainda negocia a estrutura de "project finance" para custear a construção, num pacote que deverá custar US$ 1,2 bilhão, dos quais US$ 1 bilhão em emissão de dívida e o restante em recursos próprios.

Gradin ressaltou o bom momento da economia nacional e frisou que o resultado da disputa presidencial não mudará o cenário de otimismo. "Há uma estabilidade política muito positiva, com crescimento muito favorável. Essa visão vai continuar para o país, independentemente da política."

Paulo Cesena, diretor da Odebrecht S.A., que controla a OOG, disse que a empresa está concorrendo na licitação para um pacote de sete sondas de perfuração lançada para a Petrobras. Cesena limitou-se a dizer que será construído um estaleiro em São Roque, na Bahia, que poderá servir de base para a construção de embarcações e sondas no Brasil. Segundo o executivo, o estaleiro já obteve licença de instalação.

O diretor de investimentos da Temasek, Matheus Villares, fez questão de explicar que, apesar de pertencer ao Ministério da Fazenda cingapuriano, a empresa tem conselho de administração e gestão independentes, responsáveis por um portfólio de investimentos de US$ 133 bilhões. "A OOG nos atraiu pela capacidade [de crescer] em um setor bastante complexo", destacou, admitindo que a companhia está sempre "olhando investimentos" em diversos países.
Fonte: valor Econômico/Rafael Rosas | Do Rio



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