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OGX adia novamente apresentação de plano de recuperação judicial

A OGX, petroleira de Eike Batista recentemente rebatizada para OGP, decidiu adiar em mais uma semana a divulgação de seu plano de recuperação judicial. Agora, ele será apresentado no dia 7 de fevereiro.

Inicialmente, a apresentação estava prevista para o dia 24 de janeiro. Na semana passada, a companhia afirmou que ele só seria divulgado nesta sexta-feira (31). O prazo, contudo, não foi suficiente.

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Ainda falta acertar alguns detalhes da operação, desenhada em conjunto com os credores estrangeiros da companhia, que detém a maior parte de sua dívida de US$ 5,8 bilhões.

Segundo fontes envolvidas nas negociações, trata-se apenas de "burocracia", já que há muitos contratos e documentos a serem assinados por muitas partes.

A divulgação do plano, uma das etapas do processo de recuperação judicial, está condicionada a adesão dos credores internacionais ao acordo anunciado no final do ano passado, que envolve a injeção de US$ 200 milhões na empresa e a conversão da dívida da petroleira em ações.

Esta semana, a gestora americana BlackRock confirmou sua saída do bloco de credores, vendendo os títulos da dívida da petroleira que possuía, o que levantou rumores sobre o sucesso das negociações.

A desistência não atrapalhou o acordo, entretanto, não atrapalhou o plano, já que outros investidores signatários do acordo adquiriram a participação da gestora, segundo fontes a par das tratativas.

O prazo legal para a apresentação do plano termina no dia 17 de fevereiro. Ele trará a proposta da companhia para a conversão das dívidas da empresa em ações e precisará ser aprovado na assembleia de credores.

BLOCOS

Essa semana, a Justiça autorizou a OGX a dar seus bens como garantia para novos empréstimos, um dos entraves até então para a divulgação do plano.

Mas a companhia sofreu uma derrota na ANP (Agência Nacional de Petróleo). A reguladora determinou que a OGX devolva oito campos na Bacia de Campos e na Bacia de Santos, diante do não cumprimento de algumas exigências.

Os campos em questão, entretanto, não estavam mais nos planos de exploração da companhia, segundo comunicado da OGX.

Fonte:Folha de São Paulo/RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA






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