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OGX anuncia plano para explorar Campos e Parnaíba

De São Paulo - A OGX, companhia de petróleo e gás pertencente ao empresário Eike Batista, anunciou ontem à noite seu plano de negócios para as descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba.

Segundo a companhia, os recursos que possui em caixa, de US$ 5,1 bilhões, vão permitir atingir um fluxo de caixa positivo em 2014 e assegurar uma produção estimada de 730 mil barris de óleo equivalente por dia até o fim de 2015.

Para financiar as atividades de exploração e produção, a empresa captou US$ 8 bilhões, incluindo US$ 1,3 bilhão em colocação privada de ações em 2007, US$ 4,1 bilhões em oferta pública de ações em 2008 e outros US$ 2,56 bilhões em emissão de títulos de dívida no exterior neste ano.

Na bacia de Campos, a produção do primeiro projeto (complexo de Waimea) começará em outubro de 2011, com uma produção antecipada de até 20 mil barris por dia por meio do poço OGX-26. A produção do segundo projeto (complexo de Waikiki) está prevista para começar no quarto trimestre de 2013.

O início da produção de gás na Bacia do Parnaíba está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto da OGX abrange duas acumulações no bloco PN-T-68, no qual detém 46,7% de participação, e deve atingir uma produção bruta de 5,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, ou cerca de 36 mil barris de óleo equivalente por dia, em 2013 (aproximadamente 15 mil barris líquidos correspondentes à participação da OGX).

A empresa estima que as atuais descobertas nas Bacias de Campos e do Parnaíba garantirão um nível de produção acima de 730 mil barris por dia. Considerando o portfólio de recursos potenciais totais da OGX de 10,8 bilhões de barris, a companhia acredita que novos projetos potenciais lhe permitirão atingir um patamar de produção de aproximadamente 1,4 milhão de barris de 2019 em diante.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que desde a abertura de capital alcançou importantes avanços no seu plano de negócios, como o aumento do portfólio de recursos potenciais de 4,8 para 10,8 bilhões de barris de óleo equivalente; perfuração de 52 poços nos últimos 20 meses com uma taxa de sucesso superior a 90%; aumento do número de concessões de 21 para 34, das quais 29 estão localizadas no Brasil e 5 na Colômbia; e expansão da área da companhia de cerca de 7.000 quilômetros quadrados para 41.000 quilômetros quadrados.

Fonte: Valor Econômico/






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