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OGX encomenda quatro plataformas e fecha contrato

A OGX está se armando para atingir a meta de chegar a 2015 produzindo 750 mil barris diários. Até dezembro, a petroleira vai encomendar mais quatro plataformas, diz o empresário Eike Batista. Mesmo sem ter começado a produzir, a companhia fechou ontem contrato de comercialização com a empresa de trading da Shell para as duas primeiras cargas referentes à produção de petróleo da acumulação de Waimea, que ainda vai entrar em teste de longa duração.

A OGX detém 100% de participação no bloco BM-C-41, em águas rasas da bacia de Campos. Foi negociado um volume total de 1,2 milhão de barris, que será embarcado em dois lotes de 600 mil barris cada. O óleo será produzido na plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo e gás, chamada FPSO OSX-1, que chegou ao Rio de Janeiro ontem, vinda de Cingapura.

O plano de investimentos da OGX prevê que sejam contratadas 48 plataformas. As três primeiras encomendas foram realizadas no exterior, e todas as demais serão construídas no Brasil, no Porto do Açu. Este ano, a carteira de encomendas será elevada em quatro unidades, todas do tipo FPSO, com capacidade de produção para 100 mil barris por dia, cada. Eike disse que o investimento por unidade fica entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão, o que faz com que o investimento adicional a ser feito este ano fique entre US$ 2,8 bilhões e US$ 4 bilhões. O empresário afirmou que a OSX vai fabricar as unidades "no mínimo" 20% mais baratas do que "qualquer outro estaleiro", por se tratar de uma produção "praticamente em série".

No momento, a OGX tem duas avaliações de comercialidade e três planos de avaliação. "Novas descobertas certamente virão", afirmou o diretor de produção da OGX, Reinaldo Belotti, que não descarta novidades ainda neste ano. Segundo ele, a companhia acredita estar "no meio do caminho" na bacia de Santos e de Campos e ainda ter muito para descobrir no Pará e Maranhão. "Na bacia do Parnaíba fizemos apenas 10% do que prevemos fazer", avaliou.

A petroleira estuda ainda aumentar sua produção pela compra de áreas sob concessão da Anadarko, que deverá deixar o país, conforme divulgado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça, a companhia foi procurada pela petroleira dos Estados Unidos. "Nós fomos procurados [pela Anadarko]. Tudo o que o mercado disponibiliza a gente avalia", afirmou.

O executivo frisou que o fato de a empresa estar analisando a compra não significa que a negociação esteja fechada. Ele disse ser procurado "por muitas" empresas, mas lembra ser preciso avaliar com atenção se há realmente uma boa oportunidade. "Eu não quero colocar bloco para dentro só para encher carteira. Precisa ter uma lógica", ponderou.

Outro negócio analisado é a possibilidade de instalar no Porto do Açu uma unidade de fabricação de caminhões, já que não foi fechado o acordo com a Nissan.
Fonte:Valor Econômico/Por Juliana Ennes e Marta Nogueira | Do Rio






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