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OGX negocia bloco com a Exxon

A OGX, petroleira do grupo EBX, do empresário Eike Batista, que está em processo delicado de reestruturação, negocia a transferência de 50% de participação no bloco POT-M-475, na Bacia Potiguar, para a ExxonMobil, segundo fontes a par do assunto. A companhia americana deverá ser a operadora da área, arrematada pela OGX na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em maio. Segundo as fontes, ainda existe a possibilidade de um novo parceiro entrar na sociedade nesta semana.

Não se sabe qual o valor do negócio. Mas tudo indica que a ExxonMobil pagará cerca de R$ 10 milhões, quantia equivalente aos 50% do valor de bônus de assinatura proposto pela OGX para a área no leilão.

O bloco foi o pivô de uma confusão no mercado, quando a OGX anunciou, no fim de agosto, que devolveria as áreas que havia arrematado sozinha na 11ª Rodada. A companhia ganhou dez blocos sozinha, mas só devolveu nove, ficando com o POT-M-475.

Na ocasião, o comunicado da OGX dizia que a empresa iria "prosseguir com o pagamento do bônus de assinatura e da celebração dos contratos relativos aos blocos CE-M-603, CE-M-661, POT-M-762 e POT-M-475, ganhos pela companhia através de consórcios firmados com ExxonMobil, Total e Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP)".

De acordo com o edital da concorrência, porém, o contrato de concessão do POT-M-475 só pode ser assinado pela OGX. A expectativa da empresa é assinar o documento hoje, prazo final estipulado pela ANP.

Com o negócio, sobe para três o número de blocos da 11ª Rodada firmados pela OGX em parceria com a americana. Além do POT-M-475, as companhias são sócias no POT-M-762, na mesma bacia, e no CE-M-603, na Bacia do Ceará. Nas duas áreas, cada empresa tem 50% de participação, sendo que a ExxonMobil é a operadora. Os bônus de assinatura dessas duas áreas somam cerca de R$ 127,7 milhões.

A OGX também é sócia da Total e da QGEP no bloco CE-M-661, na Bacia do Ceará. A francesa é a operadora, com 45% de participação. A petroleira de Eike Batista possui 30% e a QGEP detém os 25% restantes. O bônus de assinatura da área foi de aproximadamente R$ 40,5 milhões.

Fonte: Valor Econômico/Rodrigo Polito | Do Rio






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