A Petrobras e o consórcio QGI, formado por Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, chegaram a um acordo para viabilizar as obras das plataformas P-75 e P-77 no Polo Naval de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. O acerto ocorreu na tarde de ontem, quinta-feira (2), durante reunião na sede da estatal no Rio de Janeiro.
A obra sofreu um atraso de um ano e 10 meses, o que motivou protestos por parte do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade gaúcha. O presidente da entidade, Benito Vargas, participou da reunião e celebrou o acordo. Antes, ele chegou a se amarrar ao portão da sede da Petrobras no Rio de Janeiro, repetindo o gesto que já havia feito na cidade gaúcha.
Após o encontro, ele se mostrou aliviado com o acerto. "Foram apertadas as mãos. Foram vários dias amarrado ao portão, e logo na saída fomos até o Rio de ônibus. Eu sei o que passei. Essa assinatura vai salvar quatro cidades, e milhares de vidas", afirmou o sindicalista.
Em setembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro firmaram um contrato no valor de US$ 1,6 bilhão, mas o estaleiro pede mais US$ 160 milhões alegando mudanças feitas pela Petrobras no projeto inicial. A estatal, no entanto, concorda em elevar o montante em até US$ 21 milhões.
Cinco navios com peças para os projetos já foram descarregados no porto. Durante o impasse, chegou a haver risco das plataformas serem repassadas para estaleiros na China. A obra tem potencial para gerar cerca de 5 mil empregos.
Fonte:Do G1 RS
PUBLICIDADE