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Petrobras e Total fecham acordo de US$ 2,2 bilhões

A Petrobras receberá US$ 1,675 bilhão à vista dos US$ 2,225 bilhões relativos aos contratos de compra e venda de ativos firmados nesta semana com a Total. A conclusão dos negócios está sujeita a aprovações por parte de órgãos competentes e ao potencial exercício do direito de preferência dos parceiros na área de Iara, um dos ativos negociados.

Segundo fato relevante divulgado ontem pelas empresas, também haverá uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras, no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da estatal nos campos da área de Iara, no pré-sal da Bacia de Santos, no bloco BM-S-9 e pagamentos contingentes no valor de US$ 150 milhões.


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Os contratos definitivos assinados esta semana estão em linha com aqueles anunciados durante a assinatura da aliança estratégica entre as duas companhias, no fim do ano passado.

Segundo a Petrobras, a aliança intensifica o compartilhamento de informações entre as companhias, além de fortalecer a governança corporativa e a capacidade de financiamento da estatal. Os acordos foram fundamentais para a composição do plano de venda de ativos no biênio 2015/2016, de US$ 13,6 bilhões, próximo da meta de US$ 15,1 bilhões para período - para efeito de meta, a Petrobras considera os valores na época do anúncio e não no momento da entrada de recursos em caixa.

Já para a francesa, os acordos ampliam sua presença no país. A empresa, que já possui 20% no campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, além de outros ativos, vai integrar os consórcios dos campos de Lapa e Iara, também no pré-sal da Bacia de Santos.

Os acordos também marcam a entrada da Total, uma das líderes globais em movimentação de gás natural liquefeito (GNL), nos setores elétrico e de gás natural no Brasil. A parceria inclui a transferência de 50% de participação da Petrobras para a Total na Termobahia, incluindo as térmicas a gás de Rômulo Almeida e Celso Furtado, na Bahia. Além disso, a Total terá acesso ao terminal de regaseificação de GNL da estatal no mesmo Estado.

Na avaliação do Santander, a confirmação do acordo é positiva para as empresas. "Ainda vemos o Brasil como uma região estratégica, oferecendo recursos significativos e oportunidades na cadeia de petróleo e gás para a Total e outras petroleiras integradas", escreveram Christian Audi e Gustavo Allevato, em relatório.

Fonte: Valor






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