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Petrobras mantém meta de produzir 2,1 milhões de barris/dia até dezembro

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou que a companhia mantém o objetivo de alcançar a meta de produção de petróleo de 2,1 milhões de barris por dia ainda em 2011. A meta de produção do ano é igual à que havia sido estabelecida em 2010, que não foi atingida. "Estamos brigando para isso. É o nosso dia a dia na área de E&P [exploração e produção]. Produção, manutenção de produção e aumento de produção. Estamos brigando. Lidamos com incertezas, então é uma verdadeira briga."

Entre as estratégias para elevar a produção, além do desenvolvimento das novas descobertas, estão projetos para aumentar o fator de recuperação de campos já maduros. A Petrobras tem desenvolvido o projeto Varredura, para furar novos poços em campos em exploração. Além disso, na primeira quinzena de novembro, a companhia vai começar a usar um sistema inédito de separação de água e petróleo no campo de Marlim, na Bacia de Campos.

Segundo o diretor, o separador submarino de água e óleo (SSAO) é o primeiro a ser instalado em águas profundas e nas condições de óleo do local. O sistema fica no fundo do mar, e será interligado a um poço de produção para retirar areia e água do óleo e do gás que serão enviados à plataforma. Em águas profundas, é preciso ter grande pressão para que o petróleo suba 1 mil metros de lâmina de água. Estrella explicou que, normalmente, quando o óleo é retirado, é comum vir água misturada, separada na plataforma. Com o novo sistema, a separação será feita no fundo do mar e óleo, que é mais leve do que a água, será enviado sozinho para a plataforma.

"Isso vai aumentar a produção do poço", disse. O diretor explicou que se trata ainda de um protótipo, que vai estudar o aumento da produção. "Se der certo, vai ser ferramenta absolutamente crítica e decisiva na produtividade e na manutenção da produção dos campos da Bacia de Campos, com fator de produção com declínio muito pequeno". Estrella disse também que, em média, campos antigos costumam ter um declínio de produção de 10% ao ano. Mas ele afirmou que a Petrobras trabalha continuamente para postergar o momento em que a produção da Bacia de Campos, mais antiga, vai ser ultrapassada pela de Santos, que concentra descobertas no pré-sal.

"A gente trabalha 24 horas por dia para que esse prazo seja o mais longo possível. Os investimentos em conhecimento e em tecnologia, em procedimentos operacionais nos campos maduros da Bacia de Campos são muito específicos", disse.

Outro projeto, que ainda não está em desenvolvimento, mas que é o "sonho" de Estrella, é a construção de plataformas desabitadas. Hoje há mais de 400 pessoas envolvidas com a operação de um FPSO, disse o diretor da estatal, sendo 140 a bordo e o dobro em terra para gerenciar sua permanência no mar.

Fonte: Valor Econômico/ Juliana Ennes | Do Rio






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